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Bernstein diz que ciclo do Bitcoin está quebrado e projete US$ 150.000 para 2026

A Bernstein, uma gestora americana bastante renomada, está mudando sua visão sobre o famoso ciclo de quatro anos do Bitcoin. Eles acreditam que essa “teoria” está, de certa forma, “quebrada”. A previsão é que a criptomoeda atinja incríveis US$ 150.000 até 2026, apontando para um novo ciclo de alta.

A Grayscale, que cuida de alguns dos ETFs de criptomoeda mais importantes por aí, está na mesma linha de pensamento. Recentemente, seus analistas destacaram que uma queda de 30% no mercado é algo normal e, com a reunião do Fed marcada para essa quarta-feira (10), indicam que o mercado pode se recuperar rapidamente.

Em agosto, o Arthur Hayes, o fundador da BitMex, também comentou sobre essa mudança. Ele acredita que, na próxima ano, as políticas de Trump podem dar uma aceleração na economia, levando a uma nova fase para o Bitcoin.

E tem mais! O PlanB, conhecido por criar o modelo Stock-to-Flow (S2F), é bem cético quanto a esses ciclos. Para ele, três ciclos não são suficientes para formar um padrão sólido.

Novo topo histórico do Bitcoin só em 2029?

A ideia de que o Bitcoin alcança um novo pico a cada quatro anos vem desde 2013. Isso já aconteceu em 2013, 2017, 2021 e, muitos dizem, irá se repetir em 2025. Essa teoria é baseada em ciclos anteriores de alta e queda.

Curiosamente, nas redes sociais, um investidor chegou a marcar um aumento significativo para o dia 6 de outubro, e esse evento ocorreu de fato.

Segundo essa teoria, estimam que o próximo pico só ocorra em 2029, superando a marca de US$ 126.000.

Bernstein se junta ao time “anti-ciclo de 4 anos”

Embora essa narrativa de ciclos de quatro anos seja atraente para muitos, nem todos estão convencidos de que ela é uma regra inabalável. A Bernstein, seguindo o mesmo raciocínio da Grayscale, afirmou que a recente queda de 30% não é algo tão alarmante.

Em palavras de um executivo da Bernstein, “com a correção atual do mercado, acreditamos que o ciclo do Bitcoin quebrou o padrão tradicional e agora está em um ciclo de alta prolongado, sustentado pela demanda institucional”.

Eles observaram que, mesmo com essa queda, menos de 5% das saídas ocorreram através dos ETFs disponíveis. Assim, a meta de preço deles para 2026 foi elevada para US$ 150.000, com a possibilidade de um pico ainda maior em 2027, que poderia chegar a US$ 200.000. E para o longo prazo, a meta é impressionante: cerca de US$ 1.000.000 até 2033.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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