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Mercado cripto atual reflete o financeiro da década de 90

O executivo do BTG Pactual, Andre Portilho, recrutou a atenção de todos durante uma conversa no Flow Podcast com o apresentador Igor 3K. O tema? O atual cenário do mercado de criptomoedas no Brasil. Andre trouxe à tona comparações interessantes, destacando que o momento atual da criptoeconomia lembra muito o que o mercado financeiro brasileiro viveu nos anos 90.

Ele fez uma analogia divertida, explicando que “o mercado cripto é como o Brasil dos anos 90, mas com a tecnologia do século XXI”. O que ele quis dizer é que, assim como naquela época, o mercado cripto ainda está em desenvolvimento, com muitas estruturas e regulamentações faltando. No passado, o Brasil tinha um ambiente relativamente fechado para investidores internacionais, mas isso mudou bastante com a implementação de novas regulações e o famoso Plano Real.

Portilho se lembrou de como, em 1994, o cenário começou a abrir para investidores de fora, coincidentemente quando a inflação começou a ceder. “O mercado começou a se desenvolver depois disso, e o cripto está passando por um processo semelhante agora”, comentou o executivo. Ele acredita que sua vivência na década de 90 lhe permite olhar para o presente do mercado cripto com uma perspectiva positiva. A Mynt, por sua vez, está bem preparada para atender os investidores que estão cada vez mais curiosos sobre esse universo.

O que o futuro reserva para o bitcoin?

Num bate-papo descontraído, Igor 3K perguntou sobre o bitcoin, especialmente agora que mais de 19 milhões de BTCs já foram minerados. É natural que algumas pessoas sintam que “perderam a onda” ao ver esses números. Contudo, Portilho trouxe uma reflexão interessante. Ele lembrou que o mercado do bitcoin ainda tem um valor total de apenas US$ 3 trilhões, o que, comparado ao ouro e ao mercado de ações, é relativamente pequeno. “Ainda dá para crescer e se valorizar bastante”, enfatizou.

Outro ponto que Andre mencionou foi a nova regulamentação do Banco Central do Brasil, que ele considera positiva. Em vez de regular a tecnologia em si, a abordagem foca nos intermediários do ecossistema. Para ele, essa é uma forma de dar mais segurança aos investidores. “O grande capital só vai entrar de verdade quando tivermos uma regulação robusta”, destacou.

Esses insights e a visão otimista de Portilho no podcast mostram que ainda há muito a ser explorado no mundo das criptos. Se você está ou quer se aventurar nesse universo, tenha certeza de que muitos especialistas estão prontos para ajudar.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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