MPF cria grupo sobre criptoativos e intensifica investigações em bitcoin
Na última terça-feira, dia 16, a 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF) anunciou uma atualização importante. Foi publicada a Portaria nº 14, que muda a estrutura interna das comissões criminais do órgão.
Essa nova norma transforma o antigo grupo de apoio em um Grupo Executivo sobre Criptoativos. A mudança visa reforçar a atuação do MPF em questões cada vez mais relevantes no mundo digital, especialmente quando falamos de Bitcoin (BTC) e outras criptomoedas. Além disso, o documento também define os procuradores que farão parte dessa iniciativa.
O subprocurador-geral da República, Francisco de Assis Vieira Sanseverino, assinou essa portaria, que já está em vigor. Com essa atualização, o MPF busca dar um novo impulso no combate a práticas ilegais ligadas a transações com moedas digitais.
Novas lideranças para investigações em bitcoin e criptomoedas pelo MPF
A nova estrutura designou Alexandre Senra como o coordenador principal do Grupo Executivo sobre Criptoativos. Thiago Augusto Bueno vai apoiá-lo como coordenador adjunto. Ambos têm como missão fortalecer a atuação do MPF nesse segmento em crescimento.
Além deles, uma equipe de especialistas foi escolhida para integrar o grupo. São seis procuradores que contribuirão com seu conhecimento técnico, mas sem impactar diretamente a folha de pagamento do órgão. Entre eles estão Anamara Osório Silva, Eduardo Ribeiro Gomes El Hage e Heitor Alves Soares. O time se completa com João Gustavo de Almeida Seixas, Rodrigo Golivio Pereira e Tiago Misael de Jesus Martins.
Dessa forma, o MPF se prepara para lidar com os desafios enfrentados nas investigações envolvendo criptomoedas, que podem ser bem complexas, especialmente na análise de transações em blockchains.
Entenda mais detalhes da alteração
A 2ª Câmara de Coordenação e Revisão (2ª CCR) é a parte do MPF responsável pelas questões criminais e pelo controle externo da atividade policial. Com a criação deste Grupo Executivo, o MPF sinaliza que o tema dos criptoativos ganhou um lugar de destaque nas suas prioridades investigativas.
Antes, o grupo de apoio focava em estudar o tema, dar pareceres e auxiliar procuradores em questões mais técnicas. Agora, essa abordagem vai além e se volta para um trabalho proativo, enfrentando questões como lavagem de dinheiro e fraudes que possam ocorrer no ambiente digital. Isso é uma mudança significativa que promete impactar o cenário das investigações no Brasil.





