Lançamento do Drex é postergado, mas promessa de revolucionar a economia brasileira continua
O lançamento do Drex, a moeda digital do Banco Central do Brasil, foi adiado para 2026. Durante o evento Blockchain.Rio, Fabio Araújo, coordenador do projeto, reafirmou a importância das fases de testes e revelou que o BC abrirá uma chamada para empresas interessadas em participar do piloto a partir de 2025. Segundo a Associação Brasileira de Internet (Abranet), até o final de agosto, o BC divulgará os projetos selecionados para a segunda fase do piloto.
Drex: uma revolução digital no sistema financeiro
O Drex é uma versão digital do real, emitida e regulada pelo Banco Central. Diferente do Pix, o Drex opera em uma plataforma própria e interage com outros ativos financeiros e não financeiros via blockchain. O valor do Drex é equivalente ao real: 1 Drex vale R$ 1. A escolha do nome reflete essa inovação: “D” de digital, “R” de real, “E” de eletrônico e “X” de inovação.
Os custos associados ao uso do Drex serão menores devido à ausência de intermediários nas transações financeiras. Isso significa maior inclusão financeira, redução de custos e burocracia, promovendo eficiência e segurança nas operações. Além disso, o Drex incentivará a educação financeira digital, ajudando os brasileiros a se familiarizarem com novas tecnologias.
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Vantagens e impactos do Drex na economia
O Drex promete transformar a economia brasileira ao facilitar o acesso a serviços financeiros e negócios. Por exemplo, a venda de um carro ou a compra de uma casa serão mais rápidas e seguras através de um único sistema que reúne ativos financeiros e não financeiros. Isso elimina a necessidade de passar por sistemas distintos, como bancos e cartórios.
A implementação do Drex também trará mais transparência e eficiência ao sistema financeiro. Como todas as transações são registradas digitalmente, haverá menos risco de roubo ou perda de moeda e maior dificuldade para práticas de corrupção e lavagem de dinheiro. No entanto, a aceitação pública e a infraestrutura tecnológica são fatores cruciais para o sucesso do Drex.
Fase de testes e o futuro do Drex
A segunda fase de testes do Drex está em andamento, autorizada pelo Bacen em maio de 2023. Essa fase inclui a participação de consórcios e a integração de ativos não financeiros, com a necessidade de envolvimento de outros órgãos reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O lançamento oficial do Drex, inicialmente previsto para 2024, foi adiado devido a testes que não satisfizeram os requisitos de segurança necessários para a proteção de dados dos usuários. A plataforma de blockchain do Drex deve equilibrar transparência e privacidade conforme o ordenamento jurídico brasileiro.
Mateus Casanova, chefe de produtos e TI da Unicred, afirmou que o lançamento pode ocorrer em 2026. O Bacen continua a conduzir testes e planeja iniciar o uso do Drex com um grupo seleto de instituições financeiras antes de expandir para o público em geral. Esse processo incluirá uma campanha de educação para ensinar o público a usar a moeda digital de maneira segura e eficiente. Questões de segurança, privacidade e fatores trabalhistas, como greves no Bacen, também contribuíram para o adiamento.
Em suma, o mercado permanece confiante de que o Drex será lançado com sucesso, trazendo inovação e competitividade ao setor financeiro brasileiro.