Bitcoin pode alcançar US$ 116 mil em julho, dizem analistas
O Bitcoin pode alcançar o impressionante valor de US$ 116.000 até o final deste mês, segundo um analista especializado em criptoativos. Markus Thielen, chefe de pesquisa da 10x Research, acredita que três fatores podem contribuir para essa alta, destacando a força do Bitcoin em um recente relatório.
Bitcoin em Alta: Fatores Favoráveis
Atualmente, o Bitcoin está testando o limite superior de sua faixa de preços, e Thielen acredita que uma “tempestade perfeita” de fatores macroeconômicos está se formando. Ele observa que os fluxos de entrada dos ETFs de Bitcoin estão aumentando, a incerteza sobre as decisões do Federal Reserve dos EUA está crescendo e a oferta de Bitcoin disponível nas corretoras está caindo rapidamente.
Se o Bitcoin realmente chegar a US$ 116.000, isso representaria uma alta de 6,45% em relação ao seu preço atual, que está em torno de US$ 108.990. Além disso, essa valorização sinalizaria um aumento de 3,60% em relação ao seu pico histórico, que é de US$ 111.970, segundo informações do CoinMarketCap.
Recentemente, os ETFs de Bitcoin à vista tiveram uma saída líquida após 15 dias de entradas contínuas. Isso é visto por Thielen como um sinal positivo para o Bitcoin, indicando que a demanda institucional está superando a pressão de curto prazo.
Pressão Política e o Papel do Federal Reserve
O analista sugere que as críticas de Donald Trump ao atual presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, estão influenciando a situação. Trump afirmou que a demissão de Powell “não pode acontecer rápido o suficiente”, o que pode ter gerado um aumento nos fluxos dos ETFs de Bitcoin. Segundo Thielen, essa retórica pode ter incentivado uma nova onda de acumulação.
Desde 1º de maio, os ETFs de Bitcoin à vista nos EUA já registraram entradas de US$ 9,91 bilhões, representando cerca de 20% do total desde que foram lançados em janeiro de 2024.
Mudanças à Vista no Federal Reserve
Thielen também acredita que Trump pode querer um novo presidente do Fed, alguém que adote uma política monetária mais relaxada, favorecendo ativos como o Bitcoin. O analista nota que as saídas de Bitcoin das corretoras estão em queda, o que pode gerar uma pressão de alta no mercado.
“As saídas sustentadas de Bitcoin indicam uma escassez crescente, que frequentemente precede uma alta significativa no preço”, afirma Thielen. Ele destaca que os saldos de Bitcoin nas corretoras caíram por 98 dias consecutivos, a maior sequência de quedas desde 2020.
No fundo, essa movimentação no mercado de Bitcoin reflete uma série de condições que, se mantidas, podem indicar um possível rompimento à frente.