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Arthur Hayes antecipa fim do ciclo de 4 anos do Bitcoin

Arthur Hayes, um conhecido empreendedor no universo das criptomoedas, está convencido de que o aumento da oferta de moedas será benéfico para o Bitcoin. Ele acredita que o ciclo tradicional de quatro anos que rege a principal criptomoeda pode ter chegado ao fim.

Em uma publicação recente, chamada “Vida Longa ao Rei”, Hayes comentou que muitos traders estão apostando que o Bitcoin deve atingir seu pico em breve e, em seguida, enfrentar uma queda no ano seguinte. No entanto, ele vê essa previsão de forma diferente. Segundo ele, o padrão histórico de alta seguido de uma queda masiva — que costuma ser de 70% a 80% — pode não se repetir desta vez.

A expectativa era de que a moeda alcançasse uma nova alta após o halving, mas especialistas estão divididos sobre como isso deve se desenrolar. Ele mencionou que muitos traders se apoiam em padrões históricos sem realmente entender o porquê de seu funcionamento. Isso, segundo ele, pode levar a erros nas previsões.

O impacto das taxas de juros no Bitcoin

Hayes, que já foi perdoado pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump por questões ligadas à sua corretora, argumenta que as taxas de juros mais baixas estão ajudando os ativos digitais. Em um cenário de taxas menores, há mais fluxo de dinheiro na economia, e historicamente, tanto o Bitcoin quanto as ações se saem bem nesse ambiente.

Ele observa que a pressão de Trump sobre o Federal Reserve para cortar juros funcionou, levando a um primeiro corte em setembro de 2025. A intenção do ex-presidente em aquecer a economia pode ser crucial nesse contexto. Hayes diz que essa orientação reforça a ideia de que o dinheiro deve se tornar mais abundante, o que favorece o Bitcoin.

Entretanto, analistas estão em posições divergentes. Alguns, como a equipe da Glassnode, indicam que o preço do Bitcoin já atingiu seu ápice e que ele está seguindo os padrões de ciclos anteriores. Por outro lado, a aprovação de ETFs de Bitcoin no ano passado pode ter mudado o cenário, criando uma dinâmica nova.

O que dizem os especialistas?

Gabe Selby, que trabalha na CF Benchmarks, acredita que o ciclo atual do Bitcoin ainda está subavaliado — entre 20% e 50% em relação às condições de liquidez. Ele vê um impulso reflacionário positivo em 2026, à medida que mais flexibilização monetária acontece nas economias avançadas.

Adam McCarthy, analista sênior da Kaiko, destaca que, com apenas 16 anos de existência, as criptomoedas ainda são um ativo jovem demais para identificar padrões confiáveis. Essas observações ressaltam o quanto o mercado de criptomoedas pode ser volátil e imprevisível, algo a que traders e investidores precisam estar atentos.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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