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Belo Horizonte e Rolante lideram BTC no Brasil

Belo Horizonte e Rolante acabam de ser reconhecidas como importantes referência no universo das criptomoedas no Brasil. A capital mineira agora leva o título de “Capital do Bitcoin”, enquanto Rolante, no Rio Grande do Sul, foi nomeada “Capital Estadual do Bitcoin”. Essas iniciativas são o resultado de leis que foram aprovadas recentemente e destacam o avanço da adoção de ativos digitais no país.

No Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite assinou o Projeto de Lei 63/2024, que foi proposto pela deputada Delegada Nadine (PSDB). Com essa decisão, Rolante se torna um destaque nacional na aceitação do Bitcoin como forma de pagamento, possuindo 194 estabelecimentos que aceitam a criptomoeda. Para efeito de comparação, Porto Alegre tem apenas 104 locais, e São Paulo conta com 42, segundo dados do btcmap.org.

Essa transformação começou na comunidade local, liderada por pessoas como Ricardo Stim, do movimento “Bitcoin é Aqui”. A meta é promover uma maior aceitação do Bitcoin e educar a população sobre suas vantagens.

Bitcoin ganhando força no Brasil

Rolante não é apenas um centro de aceitação do Bitcoin; a cidade também sedia o Bitcoin Spring Festival, um evento anual que reúne empreendedores e especialistas para debater tópicos relevantes do setor. Um aspecto interessante é que, na cidade, os moradores e comerciantes utilizam o Bitcoin diretamente, sem a conversão automática para reais. Isso reforça a ideia de que a criptomoeda pode ser um meio de pagamento legítimo, não apenas uma opção de investimento.

Em Minas Gerais, Belo Horizonte está caminhando para se consolidar nesse panorama. A Câmara Municipal aprovou o Projeto de Lei 125/2025, de autoria do vereador Vile Santos. O texto, que aguarda agora a sanção do prefeito, teve uma votação expressiva com 27 votos favoráveis, 7 contrários e 4 abstenções. Essa aprovação mostra uma tendência clara em considerar a cidade um polo de inovação e tecnologia.

O vereador Vile acredita que esse reconhecimento ajudará a atrair mais eventos, pesquisa e educação financeira em torno das criptomoedas. Ele ressaltou que essa é só a primeira etapa de um plano para fomentar um ambiente favorável ao Bitcoin na capital mineira.

Além disso, iniciativas como UAIBit e Bitdevs BH devem se fortalecer com esse reconhecimento e inspirar outras cidades. Por exemplo, Santo Antônio do Pinhal, em São Paulo, está tentando replicar o modelo de Rolante com o projeto Bitcoin Amantikir, de Pedro Fadida.

A expectativa é que a iniciativa em Belo Horizonte não apenas fortaleça o ecossistema cripto na região, mas também atraia investimentos e turismo, colocando a cidade de forma ainda mais proeminente no cenário das criptomoedas no Brasil.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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