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Bitcoin atinge US$ 111 mil e criptomoedas sobem antes da inflação nos EUA

O Bitcoin (BTC) está em alta nesta sexta-feira (24), com um aumento de 1,5% e cotação a US$ 111.293. Em reais, a criptomoeda é negociada por R$ 600.307. E não é só o Bitcoin que está se destacando; o mercado de criptomoedas como um todo também está em clima positivo, se encaminhando para um fechamento de semana com ganhos.

O Ethereum (ETH) acompanha a tendência e também sobe 1,5%, atingindo US$ 3.963. Outros ativos como XRP e Solana têm um avanço de quase 2%. O BNB, por sua vez, apresenta uma alta ainda maior, cerca de 2,5%, impulsionada pelas notícias sobre o perdão concedido pelo ex-presidente Donald Trump ao fundador da Binance, Changpeng Zhao.

Analisando um pouco mais a fundo, todas as principais criptomoedas têm mostrado um desempenho sólido ao longo da semana. O Bitcoin e o Ethereum, por exemplo, subiram aproximadamente 7%, enquanto BNB, XRP e Solana registram avanços de 9%, 11% e 9,5%, respectivamente.

Um dos motivos desse movimento no mercado é a expectativa pela divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de setembro nos Estados Unidos. Esse indicador é muito relevante, pois mexe com a inflação no país, e a última paralisação do governo deixou muitos investidores ansiosos por dados econômicos que poderiam impactar o mercado.

O CPI será divulgado hoje às 9h30 (horário de Brasília). As previsões apontam para um aumento da inflação para 3,1% em relação ao mesmo período do ano passado, superando os 2,9% de agosto e marcando o maior índice registrado em 18 meses. Na mensalidade, a inflação deve mostrar uma alta de 0,4%.

O que também deve ser levado em conta é a inflação subjacente, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, e que deve ter crescido 3,1% pelo terceiro mês consecutivo.

Corte de juros é certo

O cenário aponta que, independentemente dos dados que saírem, o Federal Reserve deve seguir com um corte de 0,25% na taxa básica de juros na próxima semana. Para analistas do banco ING, se o número da inflação vier melhor do que o esperado, isso pode fortalecer o dólar e, em consequência, limitar os ganhos nas criptomoedas.

Os analistas acreditam que o CPI não trará grandes surpresas, já que esperam um resultado consensual de 0,3% em relação ao mês anterior. “Com 50 pontos-base já precificados até o final do ano, qualquer indicador positivo pode ajudar o dólar a subir”, explicam.

Por outro lado, se o CPI mostrar um número menor, nós podemos ver uma reação mais positiva nas criptomoedas. A paralisação do governo deixou investidores mais ansiosos por informações cruciais, e um CPI abaixo das expectativas poderia elevar a confiança em meio a um cenário de correção no varejo.

Esses movimentos são típicos do mercado e mostram como a economia influencia diretamente as criptomoedas. É sempre interessante acompanhar esses dados e entender como eles afetam as cotações no dia a dia.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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