O Bitcoin teve um final de semana animador, alcançando um preço recorde de USD 125.506 no domingo, dia 5. Na segunda-feira, 6, ele recuou levemente para USD 124.101, um pouco menos de 1,2% abaixo da nova máxima. Mesmo assim, nas últimas 24 horas, a criptomoeda apresentou uma alta de 1% e, ao longo da semana, acumulou um crescimento de 10,6%. Quando olhamos para o mercado brasileiro, o Bitcoin está sendo negociado acima de R$ 662.063.
Analistas do QCP Capital comentam que esse aumento de preço ocorreu em um momento de baixa liquidez, sem muito suporte institucional. Com as entradas de ETFs pausadas durante o fim de semana, o crescimento do Bitcoin mostra que a demanda vem de outras fontes.
É interessante notar que, diferentemente das vezes em que o valor do Bitcoin superou os USD 123 mil anteriormente, não houve uma venda em massa logo depois. Isso sugere que as grandes “baleias” do mercado podem ter finalizado suas movimentações ou estão segurando suas ações, esperando um possível rompimento em outubro.
Os especialistas acreditam que o Bitcoin pode manter essa alta, especialmente por causa de fatores como o fechamento do governo dos EUA, que reforça a ideia de que a criptomoeda é uma boa reserva de valor. Além disso, outubro é normalmente visto como um mês positivo para o Bitcoin, conhecido como “Uptober”.
Entretanto, o BTC ainda flutua entre seus máximos históricos e a descoberta de novos preços. Para que essa tendência continue de forma robusta, a participação de investidores institucionais será crucial. Na semana passada, os ETFs à vista atraíram impressionantes USD 3,2 bilhões, o segundo maior fluxo semanal da história. Portanto, o mercado vai monitorar de perto se essa dinâmica positiva se mantém.
As decisões de compra do setor institucional e as condições econômicas mais amplas vão definir se o Bitcoin conseguirá sair de outubro com novos recordes ou se enfrentará uma correção. A grande expectativa é que, mesmo com um cenário incerto, a vibração positiva do mercado traga bons resultados.
