Historicamente, outubro é um mês bem positivo para o Bitcoin. Desde 2019, a criptomoeda já registrou ganhos médios de 20% nesse período. Com instituições atualmente detendo mais de US$ 117 bilhões em Bitcoin, o clima promete ser otimista para o final do mês.
Apostas em corte do Fed sobem para 96,7%
Os traders estão de olho em uma possível mudança nas taxas de juros, aguardando um corte pelo Federal Reserve. O índice do CME FedWatch mostra uma chance de 96,7% para uma redução de 25 pontos-base, o que poderia levar a taxa atual de 4% – 4,25% para 3,75% – 4%. Esse seria o primeiro movimento de afrouxamento em mais de um ano, dando um ar de expectativa ao mercado.
Quando os custos de empréstimos caem, a liquidez no mercado geralmente aumenta, o que pode favorecer ativos como o Bitcoin, aumentando seu apelo. Outubro já registrou uma média de 20% de valorização, e muitos estão apostando que a recuperação pode se intensificar até o fim do mês.
Empresas ampliam reservas e somam US$ 117 bilhões em Bitcoin
O ânimo institucional com o Bitcoin está crescendo. Um relatório da Bitwise revelou que empresas públicas detêm atualmente 1,02 milhão de BTC, o que equivale a US$ 117 bilhões, um aumento de 28% em três meses. No último trimestre, quase 48 empresas adicionaram a criptomoeda aos seus balanços, elevando o total para 172, um crescimento de 38,7% em comparação ao período anterior.
Olhando para as lideranças, a Strategy é a maior detentora, com 640.031 BTC, seguida por outras empresas notáveis como a MARA Holdings e a XXI. Vale destacar que a Strategy fez uma compra impressionante de 40.000 BTC só no último trimestre.
Esse movimento deixa claro que o Bitcoin é visto como um ativo estratégico de reserva pelas corporações, e a combinação do cenário positivo do Fed com a crescente adoção institucional pode ser a receita de sucesso aguardada até novembro. Se tudo continuar nesse ritmo, o BTC pode encontrar suporte acima de US$ 110.000.
Bitcoin hoje ganha força acima do suporte em US$ 109.000
Atualmente, o Bitcoin está em torno de US$ 111.300, após ter mostrado resistência no suporte de US$ 109.600. Esse nível, que foi testado várias vezes em outubro, está atraindo compradores e sugere uma possível reversão de tendência.
Analisando os gráficos, o Bitcoin ainda enfrenta uma linha de tendência de baixa a partir de US$ 122.000. A resistência imediata está entre US$ 112.700 e US$ 113.000, onde as médias móveis estão em movimento, e um rompimento pode levar o preço para US$ 114.600 ou até US$ 116.100.
Os padrões atuais de candles também mostram alguma dúvida antes de uma possível mudança de direção. Se o Bitcoin conseguir se manter acima de US$ 112.700, isso indicaria força compradora. Porém, uma queda abaixo de US$ 109.600 poderia abrir espaço para um movimento em direção a US$ 107.300. Se tudo se desenrolar bem, o BTC pode, sim, retomar uma tendência altista.
Contexto atual
Outubro se mantém como um mês crucial para o Bitcoin. O histórico de ganhos, combinado com as expectativas de um corte de juros nos EUA, pode ser a chave para atrair mais liquidez ao mercado. A crescente adoção institucional reforça a imagem do Bitcoin como um ativo de reserva, contribuindo para um cenário que poderia levar a uma nova tendência de alta, especialmente se o BTC romper os US$ 110.000 com firmeza.
