BitMine, de Tom Lee, adquire R$ 1,7 bilhão em Ethereum
A Bitmine Immersion Technologies, a principal empresa que lida com tesouraria de Ethereum, está com uma notícia que está dando o que falar. Liderada por Tom Lee, fundador da Fundstrat, a empresa conseguiu ultrapassar a marca de 4 milhões de ETH em suas reservas. Essa conquista veio após uma nova rodada de compras, anunciada na última segunda-feira.
Recentemente, a Bitmine adquiriu 98.852 unidades de Ethereum, em um investimento que gira em torno de US$ 300 milhões, o que equivale a quase R$ 1,7 bilhão. Com isso, suas reservas totais agora somam 4.066.062 ETH, ou seja, mais de 3% da oferta total em circulação da segunda maior criptomoeda do mercado.
A empresa ressaltou que agora controla 3,37% do fornecimento total de ETH, destacando que está a caminho de alcançar a meta de 5%. É importante mencionar que, mesmo com esse grande investimento, a Bitmine ainda possui US$ 1 bilhão em caixa, um valor que se mantém estável, mesmo com as oscilações do mercado. O tesouro em Ethereum da companhia é avaliado em pouco mais de US$ 12 bilhões, o que a torna a maior detentora de ETH entre empresas de capital aberto. A Bitmine está listada na NYSE, com o ticker BMNR.
Os números também revelam que todas as participações da Bitmine totalizam US$ 13,2 bilhões. O curioso é que essas aquisições ocorreram em meio a um cenário de grande volatilidade de preços. Para se ter uma ideia, o valor do ETH despencou de um pico de US$ 3.170 no começo da semana passada para menos de US$ 2.800 na quinta-feira, antes de se recuperar e ultrapassar os US$ 3 mil novamente. Essa recuperação ajudou as ações da BMNR, que subiram 10% na sexta-feira e avançaram 4,5% no pré-mercado.
Contudo, mesmo com essa trajetória positiva, a Bitmine acumula perdas não realizadas que já passam de US$ 3 bilhões, reflexo da desvalorização que ocorreu nos últimos meses. É um cenário complicado, mas a empresa parece determinada a continuar sua trajetória no mercado de criptomoedas.





