Blue Origin aceita criptomoedas para turismo espacial
A Blue Origin, a famosa empresa de exploração espacial fundada por Jeff Bezos, firmou uma parceria com a Shift4 Payments. O objetivo? Permitir que os clientes paguem suas viagens ao espaço usando criptomoedas e stablecoins. Parece futurista, mas já é uma realidade!
Recentemente, a empresa anunciou que os bilhetes da New Shepard, sua espaçonave, podem ser adquiridos com moedas digitais como Bitcoin (BTC), Ether (ETH), Solana (SOL), USDt (USDT) e USD Coin (USDC). Eles aceitarão pagamentos de carteiras populares, incluindo MetaMask e Coinbase. É uma mudança e tanto para quem sonha em viajar para o espaço!
O CEO da Shift4, Taylor Lauber, expressou seu entusiasmo em levar o comércio a novos patamares, literalmente. Enquanto isso, Alex Wilson, que lidera a parte de cripto na Shift4, comentou que essa forma de pagamento deve se tornar cada vez mais comum em compras de alto valor. E, convenhamos, quem não gostaria de pagar pela própria aventura espacial usando criptomoedas?
Da arte digital ao universo: NFTs e blockchain no espaço
A tecnologia blockchain já conquistou até mesmo o espaço. Um exemplo interessante é a Azuki, que no ano passado se destacou ao enviar um de seus personagens digitais, “Bobu the Bean Farmer”, em uma missão com a SpaceX e a NASA. Isso mostra como a arte digital e a exploração espacial podem andar juntas.
E não para por aí. Em 2020, a Spacechain realizou a primeira transação de Bitcoin com múltiplas assinaturas a partir da Estação Espacial Internacional, provando que essa tecnologia pode funcionar fora do nosso planeta. Mais recentemente, a Spacecoin XYZ lançou um satélite para desenvolver uma rede de blockchain orbital, mirando na expansão de aplicações descentralizadas para além da Terra.
Conexões inovadoras no espaço
E quando falamos de projetos aeroespaciais, a técnica não se limita apenas ao espaço. A World Mobile, uma startup de telecomunicações, está implantando uma rede 5G usando drones movidos a hidrogênio, sobrevoando a 60.000 pés de altura. Essa abordagem promete cobrir uma área de 15.000 quilômetros quadrados com conexões sem fio de alta qualidade.
Junto com a empresa indonésia Protelindo, a World Mobile criou uma rede de infraestrutura física descentralizada (DePIN). Essa inovação promete uma latência de apenas seis milissegundos — bem mais rápida do que os satélites — e custos até 18 vezes menores por gigabyte. É como se a tecnologia fizesse um salto quântico!
A viagem espacial de US$ 28 milhões do fundador da Tron
A relação da Blue Origin com o universo das criptomoedas é mais antiga do que se imagina. Na missão NS-34, em 3 de agosto, a empresa levou Justin Sun, fundador da plataforma Tron, a uma viagem suborbital. Ele pagou a impressionante quantia de US$ 28 milhões pelo assento, resultado de um leilão em 2021. Sun se juntou a outros cinco passageiros nessa experiência única.
Surpreendentemente, o valor arrecadado com o bilhete foi doado a 19 instituições de caridade que buscam inspirar jovens a se dedicarem às áreas de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática (STEAM). Ao retornar, Sun destacou a importância de cuidar do nosso planeta, ressaltando que, apesar da vastidão do espaço, a Terra ainda é nosso lar.
A jornada da Blue Origin simboliza não só a exploração espacial, mas também como as criptomoedas podem abrir portas para novas formas de comércio e interação. É um momento emocionante para todos que acompanham essas inovações!