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Brasil impulsiona uso de stablecoins com R$ 9,6 bilhões em junho

O Brasil está mostrando cada vez mais entusiasmo por criptomoedas, especialmente pelas chamadas stablecoins. Recentemente, o país movimentou impressionantes R$ 6,63 bilhões em Tether (USDT), que é a stablecoin mais popular atrelada ao dólar americano. Essa informação vem de dados da plataforma Biscoint e destaca o crescimento das operações da exchange de criptoativos Bitybank, que lançou novas soluções em USDT e também em USDC, a segunda maior stablecoin do mercado.

A analista de criptoativos do Bitybank, Sarah Uska, comentou que a adoção de stablecoins já estava em alta antes mesmo do aumento no IOF. Vale lembrar que, no início do ano, o Banco Central havia revelado que 90% das transações com cripto no Brasil eram feitas usando stablecoins. Isso só mostra como essas moedas preservam a funcionalidade do dinheiro tradicional, com menos custos e mais agilidade nas transações.

Mesmo com a queda no valor do dólar, essas moedas ainda são atraentes. Elas oferecem proteções, como evitar a desvalorização do Real e ajudar na diversificação de investimentos. Além disso, as empresas estão cada vez mais usando stablecoins para pagamentos, tanto nacionais quanto internacionais. Essa adoção vai só aumentar, segundo Sarah, o que mostra que as stablecoins podem valer muito no nosso cotidiano financeiro.

O avanço no uso das stablecoins ficou claro nos números também. O total negociado na Bitybank saltou de 1,28 bilhão para 1,73 bilhão de USDT, e a média diária de transações subiu de 41,28 milhões para 57,66 milhões de tokens. O movimento descomplicado das operações indica como as pessoas estão começando a usar esses ativos no dia a dia.

Na esfera nacional, a Bitybank se destacou, respondendo por 5,4% do volume negociado em USDT-BRL em junho, mostrando que as stablecoins estão se firmando como soluções práticas para pagamentos e proteção patrimonial. No Brasil, cerca de 50% de todas as movimentações na plataforma ocorrem via stablecoins, com um crescimento de 160% nas transações desse tipo no último ano.

Para acompanhar essa mudança, a Bitybank lançou o Bity Payments, uma plataforma feita para atender empresas que precisam de soluções rápidas para transações internacionais. A proposta é eliminar taxas altas e prazos longos, tornando tudo mais ágil e funcional. Sarah explicou que a plataforma permite que empresas enviem e recebam valores usando stablecoins como USDC e USDT. O melhor? Essas transações rolam em minutos, 24 horas por dia, todos os dias da semana.

Com o aumento das stablecoins, o Brasil está se destacando como um dos mercados mais ativos da América Latina nesse campo. A Bitybank acredita que isso abre portas para soluções que atendam melhor às necessidades do mercado. Sarah afirma que as stablecoins estão se estabelecendo como parte fundamental do novo sistema financeiro digital, promovendo mais segurança e previsibilidade nas operações.

Enquanto isso, a Tether, responsável pelo USDT, firmou uma parceria com a Adecoagro, importante empresa do agronegócio, para implementar unidades de mineração de Bitcoin utilizando apenas energia renovável. Essa é mais uma prova de que as criptos estão tão presentes em nosso dia a dia que as possibilidades só tendem a crescer.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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