Notícias

BTC: previsão de alta a US$ 123 mil ou queda a US$ 110 mil?

O mercado de Bitcoin está agitado, e a dúvida que paira no ar é: será que a cotação do BTC vai disparar para mais de US$ 123 mil ou despencar para US$ 110 mil? Para entender os possíveis rumos desse ativo, vamos explorar as análises feitas por duas grandes referências do setor: a Bitfinex e a CryptoQuant.

Recentemente, o Bitcoin começou o mês de agosto com algumas quedas, chegando a um ponto baixo de US$ 112 mil. Porém, não demorou muito para que ele se recuperasse, atingindo a marca de US$ 122 mil. Essa recuperação foi impulsionada por um fluxo intenso em ETFs, que trouxe US$ 769 milhões em entradas, compensando as saídas iniciais do mês. Além disso, as empresas que investem em criptomoedas acumularam quase US$ 90 bilhões em ativos digitais, ajudando a restaurar a confiança no mercado.

No entanto, mesmo após romper a resistência de US$ 119,5 mil, ainda há incertezas sobre a solidez desse movimento. A análise da Bitfinex revela que o mercado mantém uma estrutura de meio de ciclo saudável, com a base de custo para os investidores de curto prazo em US$ 106,7 mil, onde 70% estão operando no lucro. Mas é bom ficar atento, pois essa estabilidade está sujeita a influências externas, como as expectativas em torno dos dados de inflação que saem esta semana.

Cotação do BTC: O que esperar?

A análise da CryptoQuant oferece uma perspectiva interessante. Para eles, a faixa entre US$ 116 mil e US$ 118 mil é vista como um ponto de equilíbrio antes de um possível novo movimento. Se o Bitcoin conseguir romper a resistência de US$ 118,7 mil com volume crescente, há uma boa chance de que ele suba para US$ 122 mil e até US$ 125 mil, com a possibilidade de chegar a US$ 130 mil em um cenário de compras intensas. Por outro lado, se perder o suporte de US$ 116 mil, isso pode puxar o preço de volta para US$ 112,6 mil e até US$ 110 mil.

Alguns indicadores no mercado também mostram um panorama misto. O número de carteiras ativas teve uma queda de 6,7% na última semana, e a taxa de hash, que representa a força de mineração da Bitcoin, caiu quase 20%. Esse tipo de ajuste é normal, mas pode causar certa preocupação no curto prazo. Além disso, as reservas de Bitcoin nas corretoras aumentaram em 12,9%, o que pode gerar uma pressão baixista.

A divisão no mercado de opções também chama a atenção. O preço de “Max Pain”, que é o ponto em que a maioria dos contratos de opções apresenta prejuízo, está fixado em US$ 118 mil para o vencimento no dia 15 de agosto. O que isso significa? Que há uma concentração de apostas na expectativa de que o preço chegue acima de US$ 130 mil, porém, também há colocações significativas em US$ 95 mil.

Dessa forma, todos os olhares estão voltados para os próximos movimentos. Se o Bitcoin conseguir superar a barreira dos US$ 121 mil com um volume expressivo de compras, poderemos ver uma busca acirrada por novas máximas. Ao contrário, se ele perder os US$ 116 mil, as perspectivas podem ficar desfavoráveis rapidamente.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo