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Caixa Econômica cria fundo de criptoativos com a Hashdex

A Caixa Econômica Federal deu um passo importante ao lançar seu primeiro fundo de investimento em criptoativos. Desenvolvido em parceria com a gestora Hashdex, esse novo produto se chama Caixa Expert Hashdex Nasdaq Crypto Index FIC de Classe de FIF Multimercado. Ele promete uma experiência regulada e diversificada no universo das criptomoedas, marcando a entrada do banco público nesse mercado inovador.

A ideia é simples: o fundo busca replicar o desempenho do Nasdaq Crypto Index (NCI™). Esse índice foi criado pela Hashdex em colaboração com a Nasdaq e é a mesma referência utilizada para o HASH11, que é o principal ETF de criptomoedas da gestora, listado na B3.

Atualmente, o índice já conta com uma seleção de criptomoedas como Bitcoin (72,3%), Ethereum (14,6%), XRP (6,7%), Solana (4,2%), entre outras. Esses ativos foram escolhidos com base em sua relevância no mercado, considerando a capitalização e a liquidez.

Fundo de criptoativos da Caixa

Humberto Magalhães, presidente da Caixa Asset, explicou que o lançamento do fundo tem como objetivo ampliar as opções de investimento para os clientes. A ideia é facilitar a participação no mercado de criptoativos de forma segura e totalmente regulamentada.

Ele ainda destacou que a instituição vai orientar os investidores sobre a volatilidade dos criptoativos e a importância de diversificar suas carteiras. O fundo vai replicar o desempenho do HASH11, mas com um diferencial: a facilidade de acesso. Isso significa que os investidores não precisarão operar diretamente pelo home broker, o que torna tudo mais simples.

Hashdex vê movimento como avanço institucional

Henry Oyama, diretor de Estratégias de Investimento da Hashdex, vê a entrada da Caixa como um movimento significativo para o ecossistema cripto brasileiro. Para ele, essa iniciativa amplia a acessibilidade a ativos digitais de uma maneira supervisionada, garantindo o mesmo nível de segurança e transparência que os fundos mais tradicionais oferecem.

“O produto foi desenhado para investidores que buscam exposição a criptomoedas com suporte de instituições reconhecidas e reguladas”, enfatizou Oyama. O lançamento do fundo da Caixa é mais uma prova de que as instituições financeiras tradicionais estão cada vez mais se integrando ao mundo dos ativos digitais, uma tendência crescente à medida que o mercado continua a amadurecer e novas regulamentações são implementadas.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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