O Bitcoin está chamando a atenção do mercado novamente, com previsões otimizadas por alguns especialistas. Steven McClurg, CEO da Canary Capital, acredita que a criptomoeda pode atingir US$ 150 mil antes do fim deste ano, mas que podemos esperar uma baixa em 2026. Para ele, a recente alta do Ethereum não deve persistir, o que gera um debate interessante.
Recentemente, o Bitcoin alcançou uma nova máxima histórica de US$ 124.128, enquanto os investidores começam a explorar mais os fundos negociados em bolsa (ETFs). McClurg estima que há mais de 50% de chance de o Bitcoin chegar entre US$ 140 mil e US$ 150 mil este ano, antes que um novo recuo aconteça no ano seguinte. Essa expectativa vem da forte demanda por ETFs e do aumento no número de compradores institucionais, como fundos soberanos e corporativos, que têm impulsionado o preço.
Além disso, a Canary Capital não só está apostando no Bitcoin, mas também entrou com pedidos para ETFs que abrangem várias altcoins, como XRP e Solana. Curiosamente, McClurg não incluiu o Ethereum nesses pedidos, e o descreve como uma tecnologia ultrapassada. Mesmo que o ETH tenha se valorizado recentemente, ele acredita que blockchains mais novas, como Solana e Sui, estão superando o Ethereum em termos de eficiência.
Outro ponto discutido por analistas é que, embora McClurg tenha suas reservas sobre o Ethereum, ele domina o ecossistema de desenvolvedores. Greg Magadini, Diretor de Derivativos da Amberdata, comenta que a comparação com tecnologias mais antigas pode ser problemática, já que a rede Ethereum tem um grande número de desenvolvedores construindo sobre ela, algo que gera um efeito de rede positivo.
Magadini ainda acredita que o par ETH/BTC pode alcançar níveis interessantes, com o Ethereum variando entre US$ 8.000 e US$ 10.000. Apesar das reservas em relação ao Ethereum, ele compartilha da opinião de que o Bitcoin pode ultrapassar os US$ 150 mil até 2025, especialmente se o mercado de ações se recuperar e a pressão política levar a um corte nas taxas de juros.
Com a Canairy Capital planejando lançar um ETF de Litecoin, McClurg compara essa criptomoeda à “prata”, enquanto posiciona o Bitcoin como “ouro”. Ele menciona que a Litecoin tem a capacidade de processar transações mais rapidamente, o que a torna uma opção interessante para transações menores.
Recentemente, ele comentou sobre a sazonalidade no mercado de criptomoedas, lembrando que agosto costuma ser um mês desafiador para investimentos de risco, mas que setembro e outubro muitas vezes apresentam uma recuperação. Isso nos dá uma visão fascinante sobre como os especialistas estão analisando o mercado e os fatores que podem influenciar esses ativos digitais nos próximos tempos.
