O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, participou na quarta-feira (3) do DealBook Summit em Nova York e fez uma declaração forte sobre o futuro do Bitcoin. Segundo ele, o Bitcoin nunca vai chegar a zero. Essa afirmativa veio em resposta ao jornalista Andrew Ross Sorkin, que mencionou as críticas de investidores conhecidos, como Warren Buffett e Charlie Munger, que já chamaram a criptomoeda de “veneno de rato” e previram que ela enfrentaria um colapso total.
Quando Sorkin perguntou se Armstrong acredita que Buffett poderia estar certo, ele foi enfático: “Não há a menor chance.” O CEO da Coinbase destacou que a psicologia das pessoas muda com o tempo. Ele aponta que as gerações mais velhas, incluindo pessoas como Buffett, cresceram em um mundo onde o dólar tinha um status praticamente indiscutível.
Atualmente, segundo Armstrong, o cenário é diferente. Ele observa que várias democracias estão lidando com déficits e que o Bitcoin surge como uma nova forma de “ouro digital” em tempos de incerteza. Para quem tem uma visão mais tradicional, essa mudança para um mundo digital e descentralizado pode ser desafiadora de aceitar.
Larry Fink, CEO da BlackRock, também estava presente e admitiu que já esteve enganado ao criticar o Bitcoin no passado, associando-o a atividades ilegais. Hoje, a BlackRock é uma das maiores detentoras de ETFs de Bitcoin, o NASDAQ: IBIT. Fink reconheceu que seu modo de pensar está sempre se adaptando e evoluindo.
Esses debates sobre a visão e o futuro do Bitcoin refletem uma mudança importante no mercado. Cada vez mais, essa criptomoeda é vista como uma alternativa viável diante das incertezas econômicas ao redor do mundo, universalizando a ideia de que um novo tipo de investimento é possível.
