O token da Chainlink, conhecido como LINK, teve um aumento notável de cerca de 14% nesta segunda-feira (20), impulsionando uma recuperação no mercado de criptomoedas após uma semana difícil. Atualmente, o LINK está sendo negociado a aproximadamente US$ 19.
De acordo com o analista Lookonchain, 30 novas carteiras retiraram um total de 6.256.893 LINK das corretoras, o que equivale a cerca de US$ 116,7 milhões. Esse movimento sugere que investidores com alto patrimônio estão acumulando a moeda, o que pode ser um sinal de otimismo.
A ascensão do LINK no mercado, que o coloca como a 15ª criptomoeda mais valiosa, pode estar ligada a novas parcerias estratégicas e avanços tecnológicos revelados no relatório trimestral da Chainlink, divulgado na última sexta-feira (17). Este relatório trouxe à tona colaborações com o sistema de mensagens interbancárias Swift e com as empresas de compensação financeira dos EUA, como a Depository Trust and Clearing Corp. (DTCC), além da sua contraparte na Europa, a Euroclear. Um projeto piloto com o Departamento de Comércio dos Estados Unidos também foi mencionado, visando integrar dados governamentais à tecnologia blockchain.
Além disso, o documento destacou a evolução da Chainlink, que está se transformando de um simples provedor de oráculos descentralizados para uma infraestrutura completa focada em ativos tanto tokenizados quanto do mundo real. Isso representa um avanço significativo na proposta de valor da empresa.
Os números não mentem: segundo dados da DefiLlama, a Chainlink se destaca em sua capacidade de oráculo, com um valor total garantido (TVS) de US$ 62 bilhões, o que lhe confere uma participação de 62% do mercado. O concorrente mais próximo, a Chronicle, está bem atrás, com cerca de US$ 10 bilhões em TVS.
Essas informações e tendências mostram como o mercado de criptomoedas está em constante movimentação e como a Chainlink se posiciona de maneira forte em meio a tudo isso. Acompanhar esses movimentos é fundamental para quem está de olho nas oportunidades desse setor.
