ChatGPT explica razões da queda do BTC hoje
O Bitcoin (BTC) teve uma queda de 3,14% nas últimas 24 horas, sendo negociado a US$ 114.732 nesta segunda-feira, 18 de agosto. Essa queda acompanha um movimento geral de desvalorização no mercado de criptomoedas, que caiu 3,86% nesse mesmo período.
Existem vários fatores que contribuíram para essa pressão vendedora. Um deles foram as liquidações de posições alavancadas, que acabaram impactando o mercado. Além disso, movimentações de grandes investidores, conhecidas como “baleias”, e uma mudança de capital focada nos ETFs de Ethereum também fizeram parte desse cenário. O ambiente econômico, ainda marcado pela incerteza, intensificou o movimento de queda.
Os dados do mercado mostram que mais de US$ 870 milhões em posições de criptomoedas foram liquidadas em apenas 24 horas, com o Bitcoin respondendo por US$ 114,8 milhões desse valor. A inteligência artificial foi utilizada para analisar gráficos de mercado e identificou que US$ 112 mil é um ponto-chave nesse momento. De acordo com a análise, uma queda abaixo de US$ 121,5 mil, que é um nível importante de Fibonacci, provocou uma série de vendas automáticas, aprofundando ainda mais a queda. Para piorar, a alavancagem nos investimentos cresceu 14,25% no último mês, aumentando as liquidações.
Por que o BTC caiu?
Outro fator interessante foi a movimentação de uma baleia que transferiu 80 mil BTC, no valor de US$ 9,6 bilhões, para carteiras da Galaxy Digital. Embora não tenha havido venda imediata, movimentações desse tipo costumam sinalizar liquidações em mercados de balcão. Essa transferência representa 0,4% de todo o estoque circulante de Bitcoin, o que pode afetar a liquidez do lado da venda.
Os indicadores on-chain também reforçam um clima de cautela, com a Taxa de Baleias da Bolsa aumentando para 0,47%, sugerindo um possível excesso de oferta. No âmbito macroeconômico, a tensão internacional, além das negociações de paz envolvendo o ex-presidente Donald Trump e a crise na Ucrânia, deixaram os investidores em alerta. Todos esses fatores tornam as expectativas em relação ao mercado bastante voláteis, especialmente com os próximos dados do Índice de Preços ao Produtor (PPI) dos EUA. Uma inflação mais alta pode frustrar as esperanças de cortes grandes nas taxas de juros, pressionando ainda mais ativos de risco como o Bitcoin.
Análise técnica do BTC indica suporte em US$ 112 mil
Na análise técnica, foi destacado que o ativo está testando a média móvel simples de 30 dias, que atualmente está em US$ 117.384. Este nível, junto com a zona de suporte entre US$ 114,5 mil e US$ 117,5 mil, será crucial para os próximos movimentos do preço. Manter essa faixa pode sugerir uma recuperação parcial. No entanto, se perderem esse suporte, a pressão pode levar a um teste em US$ 112 mil. Abaixo disso, o risco de queda se intensifica, podendo chegar até US$ 111 mil, mínima observada em julho.
Apesar da correção atual, outros fatores positivos ainda sustentam a ideia de uma possível recuperação para o Bitcoin. Na semana passada, os ETFs de Bitcoin tiveram entradas líquidas de US$ 231 milhões, o que sinaliza que o interesse institucional ainda está vivo. Além disso, o BTC se valorizou 92% no acumulado do ano, evidenciando sua resiliência em meio a essa volatilidade recente.
Historicamente, períodos de correções no preço costumam ocorrer após o máximo de lucro por parte dos investidores. É um sinal que indica que os investidores estão ajustando suas posições. Isso não significa que a alta chegou ao fim, mas sim que há espaço para uma pausa antes de novas tentativas de recuperação.