O Citigroup, ou simplesmente Citi, está olhando para o futuro do Bitcoin e do Ethereum com muita expectativa. Em uma mensagem dedicada aos clientes, o banco indicou que acredita que o Bitcoin pode alcançar impressionantes US$ 132.000 até o fim do ano. Já o Ethereum, que atualmente vale US$ 4.500, deve manter esse preço por enquanto, mas há apostas de que ele também terá um impulso considerável em 2026.
Esse valor projetado para o Bitcoin representa uma alta de 9,8% em relação ao preço atual, o que seria um novo recorde histórico. Para o Ethereum, a estabilidade nos US$ 4.500 não muda o cenário, mas especialistas apontam que, assim como o seu colega, a criptomoeda poderá saltar em 2026.
Perspectivas do Citi para Bitcoin e Ethereum
Na última quinta-feira (2), o mercado de criptomoedas voltou a superar a marca de US$ 4 trilhões após um breve período abaixo desse patamar. Esse crescimento deve-se, em parte, ao desempenho positivo do Bitcoin e do Ethereum.
Os analistas do Citi estão otimistas, reforçando que as previsões de preços para ambas as criptomoedas foram atualizadas. Eles esperam um crescimento modesto até o final deste ano, com ganhos mais robustos nos próximos meses. “Estamos antecipando uma alta modesta até o final do ano, com aumento esperado no próximo ano devido à demanda dos investidores”, afirmaram eles.
As novas metas estabelecidas são de US$ 132.000 para o Bitcoin e US$ 4.500 para o Ethereum até o fim de 2023. Para outubro de 2026, as expectativas sobem para US$ 181.000 e US$ 5.440, respectivamente. Isso representa um aumento de 50% para o Bitcoin e de 20% para o Ethereum em um ano.
Os especialistas destacam que o Bitcoin possui uma narrativa mais sólida, sendo visto como um “ouro digital”, o que o torna mais atraente para os investidores em comparação ao Ethereum. Eles também enfatizam que a crescente participação de ETFs e a movimentação de grandes empresas acumulando criptomoedas estão impulsionando esses preços.
Um fator crucial destacado é o ambiente regulatório favorável, especialmente nos Estados Unidos. Isso ajuda a atrair mais investidores institucionais e consultores financeiros para o mercado de criptoativos. E por aqui, no Brasil, a realidade também é favorável. De acordo com a Chainalysis, o país lidera a adoção de criptomoedas na América Latina.
Além disso, o JP Morgan também tem esperanças altas para o Bitcoin. Os analistas do banco acreditam que o preço da criptomoeda deveria estar em torno de US$ 165.000, especialmente considerando a alta do ouro.
