Um concurso público para juízes federais do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) lançou seu edital nesta segunda-feira, 25 de setembro. E um detalhe chamou a atenção: o conteúdo abordará conhecimentos sobre criptomoedas e blockchain.
Assinado pela Desembargadora Federal Simone Lemos Fernandes, essa publicação traz a abertura de 28 vagas para novos juízes e juízas federais. O edital explica que há uma formação de cadastro de reserva, seguindo as condições definidas.
O texto destaca que será feito um concurso para o cargo de Juiz Federal Substituto e Juíza Federal Substituta, conforme estipulado no documento.
Salário atraente e temas modernos no concurso para juízes
Nos últimos anos, o cenário do direito digital tem evoluído bastante. Entre os temas mais discutidos, as criptomoedas — com destaque para o bitcoin — se tornaram um assunto recorrente entre os profissionais da área. O conceito de blockchain, que surgiu junto com o bitcoin, também passou a ser cada vez mais abordado em discussões sobre outras criptomoedas.
O edital menciona esses e outros temas importantes da atualidade no módulo de Direito Digital:
- 4ª Revolução Industrial: Transformações do Judiciário e a automação de processos, audiências virtuais e o uso de inteligência artificial.
- Persecução Penal e novas tecnologias: A relação entre crimes virtuais e cibersegurança, incluindo a deep web e dark web.
- Conhecimentos sobre contratos inteligentes, blockchain e algoritmos.
- Informações sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
O salário para os cargos tem um valor atrativo, de R$ 37.765,55. Além disso, outros benefícios da carreira estão detalhados no edital, disponível no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A banca do concurso disponível para tirar dúvidas
Candidatos que tiverem perguntas sobre o edital podem entrar em contato com a FGV para esclarecer qualquer dúvida. A partir de hoje, é possível ligar para o número 0800 591 3078 ou enviar um e-mail para concursotrf6@fgv.br.
É interessante notar que Belo Horizonte, onde está localizada a sede do TRF6, foi a primeira grande cidade do Brasil a ser chamada de “Capital do Bitcoin”. Essa referência mostra a relevância e o crescimento do tema no Brasil, especialmente no contexto financeiro e jurídico.
