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Consolidação após decisão do Fed e alta das altcoins

O Bitcoin, a famosa moeda digital, está em destaque novamente. Hoje, dia 19 de setembro de 2025, ele está cotado a R$ 619.891,35. Apesar de uma recente redução nas taxas de juros promovida pelo FED nos Estados Unidos, os investidores não conseguiram levar o preço acima de US$ 188 mil. Isso mostra um certo cansaço no mercado, com a possibilidade de que o preço possa cair até os US$ 113 mil.

A movimentação do Bitcoin precisa ser observada de perto. A faixa de suporte, que fica entre US$ 115.000 e US$ 113.000, será fundamental para definir os próximos passos da moeda nos próximos dias.

Preço do Bitcoin Ao Vivo

Na manhã de hoje, o Bitcoin está em R$ 619.891,35. O cenário apresenta um desafio após a decisão do FED, com os preços se mantendo firmes, mas ainda sem conseguir romper resistências importantes.

Análise Macroeconômica do Bitcoin

André Franco, CEO da Boost Research, comentou que os mercados asiáticos terminaram a semana com resultados positivos. O índice Nikkei, por exemplo, alcançou novos recordes, e o MSCI Ásia-Pacífico também apresentou bons números. Isso tudo é impulsionado por expectativas de estímulos econômicos que devem continuar.

Além disso, os investidores estão atentos às políticas do Banco do Japão, que já está com uma estratégia expansionista, enquanto outros bancos centrais, incluindo o americano, cortam juros. As bolsas nos EUA tiveram um dia excelente, com grandes investimentos anunciados no setor de tecnologia.

O dólar, que havia caído bastante, está começando a se recuperar, e o Bitcoin, cotado a US$ 117.200, traz uma expectativa moderadamente positiva no curto prazo. O cenário global está favorável ao risco e, se tudo continuar assim, poderemos ver o Bitcoin alternar entre US$ 116.000 e US$ 120.000.

Análise Técnica do Bitcoin

Guilherme Prado, da Bitget, reforça que o Bitcoin se mantém em uma consolidação entre suportes e resistências. O suporte forte está entre US$ 112.000 e US$ 110.000, enquanto as resistências estão entre US$ 120.000 e US$ 124.500. O gráfico mostra um RSI de 56, o que indica que a pressão compradora ainda está leve.

No curto prazo, espera-se que o ativo siga nesse intervalo de preços. No entanto, se no médio prazo conseguir superar a marca de US$ 125.000, uma nova alta pode ser possível.

Além disso, a “altseason” – aquele momento em que altcoins disparam – está no seu pico, evidenciada por um volume de movimentação que ultrapassa o do BTC e ETH. É uma boa época para altcoins como Solana, Avalanache e Dogecoin, que mostraram valorização recente.

Mas, como sempre, é bom ter cautela. Timothy Misir, da BRN, alerta para o fato de que o mercado está em um ponto crítico. Mesmo com um fluxo de capitais positivo, a densa oferta em US$ 118 mil pode criar algumas dificuldades no caminho.

O que é Bitcoin?

O Bitcoin é uma moeda digital única. Ele funciona sem a necessidade de um banco ou de um governo controlando suas transações. Representado de forma descentralizada, o Bitcoin não tem uma quantidade infinita, uma vez que só podem ser criados 21 milhões de BTC.

Criado por um grupo de programadores anônimos, sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto em 2009, o Bitcoin se destaca por dar aos usuários total controle sobre suas finanças. Cada transação é registrada em um livro público chamado “blockchain”, que proporciona transparência e segurança.

Graças a esse sistema robusto, qualquer tentativa de alteração em uma transação pode ser facilmente identificada, reforçando a confiança na moeda. Para que os usuários possam realizar transações, é necessário um pouco de paciência devido ao processo de verificação que pode levar cerca de 10 minutos.

Em meio a esse cenário, fica clara a tendência de que os investidores estão retendo cada vez mais Bitcoin em carteiras de longo prazo. Com menos moedas disponíveis no mercado, cada movimento do preço pode causar impactos significativos.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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