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CPI sobre pirâmides financeiras de criptomoedas é aprovada em SP

O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado André do Prado, deu o passo inicial para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) focada em investigar pirâmides financeiras que estão aproveitando a onda das criptomoedas. Esse movimento surge como uma resposta às promessas enganosas de lucros fáceis que têm atraído muitos investidores, especialmente os menos experientes.

Uma pesquisa revelou que a CPI contará com nove deputados como membros titulares e a mesma quantidade de substitutos. Os trabalhos terão um prazo de 120 dias para serem concluídos. A finalidade da CPI é clara: investigar as práticas fraudulentas que envolvem ofertas falsas de investimentos em criptoativos e esquemas de marketing multinível que podem esconder verdadeiras pirâmides financeiras.

A CPI e os golpes no mercado de criptomoedas

Nos últimos anos, o mercado de criptomoedas no Brasil se tornou um foco para esse tipo de golpe. Isso acontece porque muitas promessas de ganhos rápidos têm atraído cidadãos inseguros, levando a uma série de fraudes que já roubaram bilhões de reais. O estado de São Paulo é um dos principais cenários, com muitas empresas, como Genbit e Braiscompany, criando expectativas ilusórias antes de falir.

A CPI das Pirâmides Financeiras liderada por Altair Moraes, do Republicanos, pretende abordar esses esquemas suspeitos e alertar os investidores sobre os riscos que eles representam. Moraes ressaltou que a falta de regulação no mercado de criptoativos facilita a ação desses golpistas, colocando em perigo as economias de muitas famílias.

Deputados envolvidos na CPI

Um total de 41 deputados do Estado de São Paulo subscreveu o pedido para a criação da CPI, incluindo nomes como Agente Federal Danilo Balas e Fabiana Bolsonaro. A justificativa para a instalação da comissão destaca a necessidade de educar os investidores sobre como identificar os principais tipos de golpes que costumam aparecer nesse universo.

Os parlamentares mencionaram que a comunidade de investidores em criptomoedas já registrou pelo menos três modalidades de fraudes. É essencial que as pessoas saibam reconhecer esses esquemas antes de serem seduzidas e perderem dinheiro. A maioria dos golpes normalmente utiliza ofertas enganosas para atrair aqueles que ainda não estão familiarizados com o funcionamento das transações em cripto.

As investigações devem trazer à tona informações valiosas sobre como proteger as economias e evitar cair em armadilhas que podem ter consequências financeiras sérias.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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