Crescimento de 40% nos compradores de bitcoin em meio à volatilidade
Em pouco mais de um mês, o bitcoin caiu cerca de 30%. Depois de atingir seu pico histórico de US$ 126 mil em outubro, o valor despencou para menos de US$ 90 mil no fim de novembro. Para quem está começando, essa queda pode ser assustadora, mas quem já acompanha o mercado sabe que isso é parte da dinâmica natural.
Nos 14 dias de maior volatilidade, a quantidade de pessoas comprando bitcoin aumentou 40% em relação às duas semanas anteriores. Isso mostra que muitos investidores viram a oportunidade nesse momento de baixa, como apontou um levantamento do MB | Mercado Bitcoin, que é a maior plataforma de ativos digitais da América Latina.
A queda do bitcoin aconteceu junto com uma desvalorização das altcoins — aquelas criptomoedas que não são bitcoin. Coincidentemente, esse movimento aconteceu durante a Black Friday. Para ajudar seus usuários a aproveitarem essa fase, o MB lançou a Invest Friday, uma iniciativa que oferece pontos Livelo e cashback a cada aporte feito em criptomoedas como Ethereum, Ripple, Solana e Aave, além de produtos de renda fixa digital que estão na lista elegível.
Fabricio Tota, VP de Negócios Cripto do MB, ressalta a importância da disciplina para os investidores. Quando há uma queda acentuada no mercado, agir por impulso e vender pode sair caro no futuro. Ele lembra que, em 2022, o bitcoin também caiu mais de 70%, mas depois multiplicou seu valor por cinco. “É durante períodos turbulentos que surgem as melhores oportunidades de ganho de longo prazo, se o investidor conseguir manter a calma e a estratégia”, comentou.
Essa recente oscilação não é algo aleatório. Os juros altos nos EUA tornam os títulos americanos mais atraentes e puxam a liquidez para longe de ativos mais arriscados. Além disso, tensões geopolíticas aumentam a cautela, fazendo muitos preferirem investimentos mais seguros. E, por último, a alta recente fez com que muitos realizassem lucros, uma prática normal que pode pressionar os preços para baixo, pelo menos temporariamente.
No último mês, o Índice de Medo e Ganância, que mede o sentimento do mercado cripto, despencou para 15, um nível que sugere pessimismo extremo — algo que, historicamente, antecede altas significativas. Analistas do MB observaram que sempre que o índice cai abaixo de 20, o bitcoin tende a oferecer, em média, mais de 40% de retorno nos 90 dias seguintes.
O que fazer quando o mercado está instável?
É difícil acertar o momento exato em que o bitcoin ou outras altcoins atingem seu menor preço antes de começar a subir novamente. Por isso, uma das estratégias mais eficazes continua sendo fazer pequenos investimentos de forma regular. “Essa técnica ajuda a diluir o preço médio ao longo do tempo e reduz a dependência de análises detalhadas, permitindo que o investidor capture bons momentos de entrada, mesmo em cenários turbulentos”, explica Tota.
Para quem gostaria de esperar um pouco mais por sinais mais claros no mercado, existem alternativas a considerar além das altcoins. Uma delas é optar por ativos que costumam ser menos voláteis, como a renda fixa digital ou stablecoins. Tota compartilha que a renda fixa digital no MB teve um desempenho médio de 132% do CDI em 2025, com muitos desses produtos isentos de imposto de renda.
Invest Friday: Uma ação inédita para estimular o investimento em vez do consumo
De 27 de novembro a 1 de dezembro, a Invest Friday do MB oferecerá cashback em bitcoin para os investidores que transferirem suas criptomoedas para a plataforma, além de Pontos Livelo em todas as transações válidas.
A ideia é bem simples: a cada R$ 2 transacionados, seja trazendo criptomoedas ou investindo em renda fixa digital ou altcoins, o usuário ganha 1 Ponto Livelo. Quem transferir criptoativos de outras corretoras terá um prêmio extra: até R$ 1.000 em cashback de bitcoin — a maior promoção desse tipo já vista no mercado brasileiro.
Entre os ativos de renda fixa digital disponíveis estão opções como Rooftop (IPCA + 11% ao ano) e Chilli Beans (18,25% ao ano), além de altcoins como Ethereum, Ripple, Solana e Aave.
Mais informações sobre essa campanha podem ser conferidas no portal do MB.





