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Criptomoedas podem ser a segunda indústria dos Emirados Árabes

O setor de criptomoedas nos Emirados Árabes Unidos está se destacando e promete se tornar a segunda maior indústria do país nos próximos cinco anos. Isso se deve, em grande parte, às políticas regulatórias favoráveis e a um ambiente de negócios atrativo, como destaca Chase Ergen, que faz parte do conselho da DeFi Technologies, uma empresa de investimento em ativos digitais.

Ergen menciona que os EAU já são conhecidos por sua força no setor de petróleo, mas prevê que a indústria de blockchain se tornará um dos pilares da economia local. Ele acredita que, em breve, essa área terá um impacto significativo, representando partes da economia com crescimento expressivo.

O país se destaca por ter uma estrutura regulatória sólida para as criptomoedas e por contar com uma comunidade forte de profissionais da área. Outro ponto positivo é a economia dos Emirados, que não possui dívidas, permitindo que o governo aplique seus excedentes em tecnologia. Ergen ainda ressalta fatores como baixa criminalidade e políticas fiscais vantajosas, que favorecem esse avanço.

Os Emirados Árabes Unidos se firmaram como o centro de tecnologia e criptomoedas na região do Oriente Médio e Norte da África (MENA). Esse desenvolvimento ocorre em meio a uma crescente aceitação das criptomoedas por países e à competição entre nações para liderar o mundo das finanças digitais.

Adoção de criptomoedas por estados-nação aumenta em 2025

A aceitação das criptomoedas em diversos países deve acelerar ainda mais em 2025. Esse movimento ganhou força principalmente com a posse do presidente Donald Trump nos Estados Unidos e as mudanças regulatórias que se seguiram.

Recentemente, a Casa Branca divulgou um relatório com planos ambiciosos para fazer dos EUA um líder global no segmento de criptomoedas. O governo do Paquistão, que anteriormente se opunha ao uso dessas moedas, anunciou uma reviravolta em sua postura, estabelecendo até mesmo uma reserva nacional de Bitcoin e formando um conselho dedicado a criar uma regulamentação robusta para ativos digitais.

Fundo soberanos de países, como o Mubadala dos Emirados Árabes Unidos, têm investido em Bitcoin através de fundos negociados em bolsa (ETFs) e outros formatos de investimento. O fundo soberano da Noruega, que é um dos maiores do mundo, aumentou em 192% sua exposição ao Bitcoin no último ano, conforme pesquisa realizada pela K33.

Com essas movimentações, fica claro que a trajetória das criptomoedas nos Emirados e o interesse de outros países só tende a crescer, trazendo novos desafios e oportunidades para o mercado global.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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