Você já se perguntou de onde vem o Bitcoin? Um recente levantamento revelou que mais de 40% do fornecimento total de Bitcoin está nas mãos de baleias, grandes investidores com saldo acima de 1 mil BTC. Este movimento intrigante pode estar diretamente ligado ao fluxo crescente de investimentos em ETFs de Bitcoin à vista, uma estratégia que está movimentando o mercado cripto.
Quem são as baleias do Bitcoin?
Segundo a análise da IntoTheBlock, as baleias, como são chamados os grandes detentores de criptomoedas, têm aumentado significativamente seus fundos desde março deste ano. Hoje, endereços com mais de 1.000 BTC possuem coletivamente mais de 40% do fornecimento total de Bitcoin. Com o protocolo do BTC permitindo apenas 21 milhões de unidades em circulação e cerca de 19 milhões já minerados, essa acumulação tem grande impacto no mercado.
Além disso, uma parte significativa dos Bitcoins já minerados está perdida para sempre em carteiras inacessíveis. Estima-se que aproximadamente 2,4 milhões de bitcoins, ou cerca de 11% do total minerado, estejam perdidos. Isso intensifica ainda mais a escassez da criptomoeda, afetando diretamente sua valorização.
ETFs de Bitcoin à vista ganham força
Historicamente, a acumulação de Bitcoin por grandes investidores antecede aumentos significativos nos preços. Desta vez, a acumulação coincide com investimentos robustos em ETFs de Bitcoin à vista. Na última quinta-feira (6), os ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos registraram um grande fluxo positivo, com uma entrada líquida de US$ 488,24 milhões.
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Dentre os ETFs, o FBTC, da Fidelity, liderou com entradas líquidas de US$ 221 milhões. O IBIT da BlackRock e o ARKB da Ark Invest e 21Shares também se destacaram, arrecadando US$ 155 milhões e US$ 71 milhões, respectivamente. Esse desempenho é significativo, marcando o 17º dia consecutivo de entradas positivas para os ETFs de Bitcoin à vista, igualando a mais longa sequência de fluxo positivo já registrada.
O impacto no preço do Bitcoin
Essa forte entrada de recursos nos ETFs contribui para a recuperação dos preços do Bitcoin. Na manhã desta quinta-feira (6), o BTC operava com uma alta de 0,5%, cotado acima de US$ 71.200. A acumulação por parte das baleias e o crescente interesse por ETFs de Bitcoin à vista criam uma atmosfera de otimismo e potencial valorização para a criptomoeda.
Mas, afinal, de onde vem o Bitcoin? Essa pergunta fundamental nos leva a entender a dinâmica por trás da criptomoeda mais famosa do mundo. O Bitcoin é minerado através de um processo complexo que envolve a resolução de problemas matemáticos. Porém, a verdadeira fonte de sua valorização está na confiança e na demanda dos investidores, sejam eles pequenos entusiastas ou grandes baleias.
Entender essa movimentação é essencial para qualquer pessoa interessada no mercado cripto. As baleias não apenas controlam uma grande parte do fornecimento de Bitcoin, mas também influenciam diretamente seu preço e a percepção de valor no mercado. Com a escassez aumentando e a demanda crescendo, o futuro do Bitcoin parece promissor, especialmente com o suporte de grandes investidores e a popularização dos ETFs.
Fique atento às movimentações do mercado e aos comportamentos das baleias, pois elas ditam o ritmo do jogo. Se você se pergunta de onde vem o Bitcoin, lembre-se: ele vem da confiança dos investidores e da dinâmica de mercado que essas baleias ajudam a moldar.
