Dívida dos EUA atinge US$ 37 trilhões, aponta congressista Massie
A dívida federal dos EUA acaba de alcançar um patamar impressionante: US$ 37 trilhões. Essa cifra levanta debates sobre o impacto que déficits crescentes e uma possível injeção de dinheiro na economia podem ter no preço do Bitcoin, com previsões sugerindo que a criptomoeda pode chegar a US$ 132 mil até o final deste ano.
O deputado Thomas Massie compartilhou a novidade em uma publicação no X, revelando que a dívida superou a marca histórica, especialmente após a assinatura do projeto de lei chamado ‘One Big Beautiful Bill Act’ no dia 4 de julho. De acordo com Massie, essa legislação deveria reduzir os gastos do governo em cerca de US$ 1,6 trilhão. Porém, em vez de resolver o problema, os dados mostram que o déficit só cresceu.
Esse cenário de dívida crescente provocou a análise de especialistas, que acreditam que isso pode levar a uma política de afrouxamento monetário. Essa prática, que envolve a compra de títulos pelos bancos centrais, visa injetar liquidez no sistema financeiro e, segundo alguns analistas, pode influenciar o aumento do preço do Bitcoin.
A relação entre dívida e Bitcoin
Em apenas cinco anos, a dívida dos EUA saiu de US$ 26,7 trilhões para mais de US$ 37 trilhões, um aumento impressionante de 38%. Enquanto isso, o Bitcoin viu seu valor subir mais de 925%, corroborando a análise de que o crescimento da dívida dos EUA está diretamente ligado ao aumento no valor da criptomoeda. O analista Ryan Lee, da Bitget, comenta que esse cenário afetará a moeda americana, já que uma parte significativa do orçamento será destinada ao pagamento da dívida.
Lee também menciona que, à medida que a dívida aumenta, as chances de uma alta no preço do Bitcoin também crescem. O governo dos EUA pode até considerar o uso do Bitcoin como parte de sua estratégia para lidar com essa grande dívida.
Previsões otimistas para o BTC
Recentemente, o conhecido empresário Elon Musk fez críticas ao projeto de lei de gastos, alegando que poderia elevar o déficit para US$ 2,5 trilhões. A gestão dessa dívida pode resultar em um aumento na oferta monetária global, conhecida como M2, que pode ser um fator fundamental para a valorização do Bitcoin.
Analistas como Jamie Coutts, da Real Vision, apontam que, com a correlação entre a oferta monetária e o BTC, podemos ver o preço da criptomoeda ultrapassando US$ 132 mil antes de 2025. O crescimento na oferta monetária e a inflação podem criar um ambiente propício para essa alta significativa.
Ao mesmo tempo, há quem considere essas previsões conservadoras. Arthur Hayes, cofundador da BitMEX, sugere que, caso o Federal Reserve aplique uma política de afrouxamento quantitativo, o Bitcoin pode alcançar até US$ 250 mil, impulsionado pelas pressões inflacionárias em crescimento.
Essas discussões sobre a dívida e suas repercussões no mercado de criptomoedas revelam como economia e finanças se entrelaçam de formas surpreendentes. É um momento interessante para acompanhar como tudo isso se desenrola, especialmente para quem está atento ao fenômeno do Bitcoin e suas possibilidades no cenário econômico atual.