Drake incorpora versos do BTC em nova música
O artista Drake, conhecido por suas letras que capturam a essência da vida, fez uma nova referência ao Bitcoin em sua música “What Did I Miss?”, lançada no último sábado. O rapper já havia expressado seu interesse pelo ativo digital ao apostar um milhão de dólares em Bitcoin durante o Super Bowl de 2022, que teve como protagonistas o Cincinnati Bengals e o Los Angeles Rams.
Na letra, Drake menciona a volatilidade do Bitcoin logo no primeiro verso: “Eu encaro essa merda como um BTC, posso cair esta semana e subir na semana que vem. Não dou a mínima se você me ama. Não dou a mínima se você gosta de mim…” Essa comparação revela um entendimento bem humorado sobre o funcionamento do Bitcoin, que muitas vezes pode apresentar grandes oscilações em seu valor.
Essa não é a primeira vez que vemos o Bitcoin sendo mencionado na música ou em outras formas de arte. À medida que o ativo digital se torna mais popular, sua presença no cotidiano aumenta, sinalizando uma possível entrada na cultura pop. O que antes parecia distante, agora é uma conversa comum até nas letras de canções.
O que vem por aí para o Bitcoin?
Um estudo realizado pela Blockware, uma empresa especializada em hardware de mineração de Bitcoin, fez previsões de que a adoção global da criptomoeda pode chegar a 10% até 2030. Para isso, a empresa se baseou em comparações com outras tecnologias que passaram por estágios similares de aceitação, como carros e a internet.
A River, uma empresa focada em serviços financeiros com Bitcoin, divulgou um relatório recentemente que mostrou que cerca de 4% da população mundial já possui BTC. Porém, ainda estamos longe da adoção em massa, uma vez que o Bitcoin representa menos de 1% do mercado total disponível.
O estudo também revelou que países desenvolvidos tendem a adotar o Bitcoin em ritmo mais acelerado do que os em desenvolvimento, o que pode indicar que as economias mais fortes estão se sentindo mais à vontade para explorar essas novas opções de investimento.
Além disso, o interesse institucional em Bitcoin vem crescendo. Empresas estão mudando suas estratégias para incluir a criptomoeda em suas reservas. Isso se deve a diversos fatores, como a proteção contra a inflação e riscos geopolíticos, além da necessidade de adaptação a um mundo cada vez mais complexo.
Os fundos de investimento, como os ETFs de Bitcoin, têm sido catalisadores importantes para aumentar a exposição tanto institucional quanto de varejo ao ativo. Essa nova forma de investimento está facilitando a entrada de mais pessoas que, até então, hesitavam em se aventurar no mundo das criptomoedas.