Ego Death Capital levanta US$ 100 milhões para startups de Bitcoin
A Ego Death Capital, uma empresa de capital de risco, acaba de levantar impressionantes US$ 100 milhões de investidores e family offices para dar suporte a startups focadas em Bitcoin (BTC). Essa movimentação mostra como o interesse por ativos digitais está crescendo entre os investidores institucionais.
O foco do fundo é em empresas que estão na fase de rodadas Série A, com faturamentos anuais que variam entre US$ 1 milhão e US$ 3 milhões. Em uma conversa, o sócio fundador Nico Leshuga destacou sua visão sobre o Bitcoin, considerando-o como uma “base descentralizada e segura” essencial para nossas construções financeiras.
Esse movimento da Ego Death Capital acontece em um cenário de crescente interesse institucional por Bitcoin, especialmente depois do desempenho sólido dos fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin nos EUA e o aumento das empresas que estão adicionando Bitcoin às suas reservas.
A Ego Death já investiu em algumas startups promissoras, como a exchange Roxcom, a plataforma de poupança Relai, e a solução de pagamentos Breez, que opera com a Lightning Network. Contudo, eles optaram por não investir em negócios de hardware, como as mineradoras de Bitcoin ou fabricantes de carteiras, e também não têm planos de apoiar projetos que envolvam outras criptomoedas.
Nos últimos meses, várias empresas, tanto privadas quanto de capital aberto, têm integrado Bitcoin em seus balanços, uma tendência que continua a se fortalecer.
Acordos de capital de risco em cripto se recuperam no 2º trimestre
O financiamento de capital de risco no universo das criptomoedas e blockchain também mostrou uma recuperação robusta no segundo trimestre deste ano. Juntas, as empresas levantaram cerca de US$ 10,03 bilhões, com mais da metade desse total obtido apenas em junho, somando US$ 5,14 bilhões.
Entre os maiores acordos recentes, destaca-se a captação de US$ 750 milhões feita pelo político americano Vivek Ramaswamy para o seu fundo Strive, além do lançamento da 21 Capital, que conseguiu arrecadar US$ 585 milhões para investir em Bitcoin.
Em resumo, o segundo trimestre trouxe um desempenho significativo para o setor, representando o melhor resultado desde o início de 2022, quando o total de investimentos foi de US$ 16,64 bilhões.