O Bitcoin (BTC) estava cotado a US$ 112,8 mil, apresentando uma queda de 1,8% no início da tarde desta terça-feira (5). Essa oscilação acontece em meio a incertezas econômicas, especialmente com as novas tarifas alfandegárias impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Apesar desse cenário, o especialista em criptomoedas Checkmate se mostrou otimista, sugerindo que o mercado ainda pode encontrar um caminho de recuperação.
Em uma conversa no podcast What Bitcoin Did, Checkmate falou sobre as dinâmicas que podem tornar a alta do BTC praticamente “à prova de balas”. Para ele, a recuperação mais recente do mercado de criptomoedas, após um período de baixa severa, começou a parecer como um post-trauma, cheio de receios e fantasmas do passado. Um desses “fantasmas” é a figura de Sam Bankman-Fried, o ex-CEO da FTX, cujas ações nunca chegaram a causar um choque profundo no mercado, segundo Checkmate.
Ele ainda destacou como o entusiasmo está crescendo. “Estamos vendo a tendência das empresas aumentando suas tesourarias”, disse. Além disso, Checkmate mencionou que a alavancagem dos derivativos está em torno de 5,8% do valor de mercado do Bitcoin para futuros e opções, o que pode indicar uma movimentação mais robusta no setor.
Por outro lado, outro especialista, conhecido como Crypto Capo, trouxe um alerta no Telegram. Ele mencionou a possibilidade de um evento inesperado, o chamado “cisne negro”, que poderia abalar o mercado.
“Apesar de todos os sinais de baixa, as pessoas continuam comprando na queda. O risco de um evento cisne negro ainda é alto. Se ocorrer, poderemos ver o BTC se aproximando de US$ 60.000-70.000, enquanto as altcoins podem sofrer quedas de até 50-80%”, disse ele, deixando todos em alerta para a volatilidade que pode estar por vir.
Enquanto isso, as tesourarias estão aproveitando a queda do BTC nesta semana, mesmo com as incertezas em torno das tarifas de Trump e do report do emprego, mostrando que há um apetite por oportunidades mesmo em tempos difíceis.
