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Especialistas alertam: Bitcoin pode cair para US$ 40 mil

Após um período em alta, onde as criptomoedas chegaram a subir 52% após a aprovação do chamado Big Beautiful Bill, o Bitcoin (BTC) estava sendo negociado a cerca de US$ 109 mil, com uma leve alta de 1,5%. Enquanto isso, no Twitter, alguns especialistas começaram a acender um sinal de alerta, afirmando que a moeda digital pode estar prestes a passar por uma grande queda, já que o ciclo atual de valorização parece estar se aproximando do fim.

Ali Martinez, um analista conhecido no meio cripto, utilizou o Indicador Sequencial Tom DeMark (TD), que analisa o movimento dos preços com base em velas anteriores, para prever que o Bitcoin poderia cair até 63%. Ele lembrou que esse mesmo indicador já tinha sinalizado todas as grandes quedas do Bitcoin no passado.

Martinez também fez uma observação relevante: “Em 2015, quando esse sinal apareceu, o Bitcoin despencou 75%. E em 2018, a história se repetiu, resultando em uma queda ainda maior, de mais de 85%”. Para solidificar seu argumento, ele trouxe dados de uma plataforma de análise, que mostravam uma queda significativa na demanda por Bitcoin, com números negativos em 37.000 BTC, indicando que o interesse de compra está em declínio.

No YouTube, o analista Rekt Capital comentou que o preço do BTC pode até alcançá-los impressionantes US$ 140 mil em poucos meses, até outubro. Contudo, ele alertou para a possibilidade de uma correção antes que esse pico seja atingido. Rekt avalia que, considerando esse ciclo de alta atual, o movimento pode durar mais dois ou três meses.

### A Alta do Bitcoin

Por outro lado, há motivos para otimismo. José Artur Ribeiro, CEO da exchange brasileira Coinext, acredita que estamos vivenciando uma nova fase promissora para as criptomoedas, que pode levar o mercado a novos recordes. Ele ressaltou que os avanços regulatórios nos Estados Unidos, como a aprovação do STABLE Act e o desenvolvimento do GENIUS Act, junto com o lançamento de novos ETFs, criam um ambiente mais favorável e seguro para o crescimento do setor.

Ribeiro destacou que, com um cenário institucional positivo e a entrada de capital através de ETFs (que já totaliza US$ 3,75 bilhões desde meados de junho), o mercado de criptoativos pode retomar o otimismo e sua alocação. Ele acredita que se as condições econômicas se mantiverem, o mercado poderá não apenas recuperar os níveis de 2024, mas também alcançar uma capitalização total de quase US$ 4 trilhões ainda em 2025.

O especialista também observou que, mesmo com a dificuldade em reduzir juros antes do último trimestre deste ano, o Bitcoin continua se sustentando e acumulando força para novos movimentos. Recentemente, uma análise da Santiment reforçou a tendência de alta do Bitcoin a curto prazo, impulsionada pelo “One Big Beautiful Bill Act”, um projeto de lei proposto que visa cortes de impostos, mas que pode trazer problemas relacionados à dívida do país no longo prazo.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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