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ETFs de Bitcoin alcançam US$ 1 bilhão em entradas diárias

Na segunda-feira, dia 6, os ETFs de Bitcoin à vista dos Estados Unidos tiveram um grande dia, com o segundo maior fluxo diário da história. No total, esses fundos que acompanham o preço do Bitcoin atraíram US$ 1,21 bilhão em entradas líquidas. Esse número só fica atrás do recorde que foi batido no dia em que Donald Trump voltou a ocupar a Casa Branca, em 7 de novembro do ano passado.

Dentre esses ETFs, o IBIT da BlackRock se destacou, captando sozinho US$ 970 milhões. Esse movimento significativo colocou o fundo perto de um feito impressionante: alcançar US$ 100 bilhões em Ativos Sob Gestão (AUM).

Outros ETFs também tiveram bons resultados. O FBTC da Fidelity trouxe US$ 112,3 milhões, o BITB da Bitwise captou US$ 60,1 milhões, e o BTC da Grayscale somou US$ 30,6 milhões.

O volume total de negociação também foi expressivo, chegando a US$ 6,5 bilhões. O IBIT foi responsável por uma parte considerável, com US$ 4,9 bilhões desse total. Isso aconteceu enquanto o preço do Bitcoin batia novas máximas históricas. Especialistas afirmam que essa alta é “estruturalmente sólida”, com menos alavancagem e uma demanda real.

Um marco sem precedentes para ETFs de Bitcoin

O IBIT da BlackRock está quebrando recordes e pode se tornar o ETF mais rápido da história a atingir US$ 100 bilhões em AUM. De acordo com Eric Balchunas, analista sênior da Bloomberg, o fundo pode superar o VOO, que acompanha o índice S&P 500 e levou cerca de 2.011 dias para chegar nesse patamar. O IBIT já tem US$ 98 bilhões de AUM e está pertinho de conseguir esse feito.

É interessante apontar que, em mais de 30 anos de história dos ETFs, apenas 18 dos mais de 4.500 ETFs existentes conseguiram passar da marca de US$ 100 bilhões em AUM. O IBIT, com menos de 2 anos de operação, pode se juntar a esse seleto grupo.

Receita de sucesso

O sucesso do IBIT está diretamente ligado à lógica do Bitcoin. Como este é um ativo com oferta limitada, cada compra em grande escala pode aumentá-lo. Quando o preço sobe, o AUM do IBIT também cresce, criando um círculo virtuoso. Assim, a BlackRock se beneficia cada vez que adquire Bitcoin.

Vale lembrar que quando a BlackRock começou a investir, o Bitcoin era negociado por volta de US$ 40 mil. Agora, prestes a completar 2 anos de operação, o ETF está lidando com um ativo que vale pelo menos o triplo disso, já superando os US$ 125 mil e caminhando para os US$ 130 mil.

E essa não é uma exclusividade do Bitcoin. O mercado de ETFs de Ethereum também está em alta, com entradas líquidas de US$ 181,8 milhões na mesma segunda-feira, impulsionadas pelo produto ETHA da BlackRock. Apesar de ter levado um tempo maior para deslanchar, os ETFs de Ethereum estão mostrando força em 2025, com o preço do Ethereum batendo recordes e se aproximando de uma estabilização em torno dos US$ 5.000.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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