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Ethereum pode cair abaixo dos US$ 2.600

O Ethereum, uma das principais criptomoedas do mercado, está enfrentando um momento desafiador. Recentemente, sua cotação caiu significativamente, e os números mostram que já acumulou uma desvalorização de quase 40% em relação ao pico alcançado no ano. Mesmo com uma boa notícia de que a JPMorgan resolveu escolher a rede Ethereum para lançar seu primeiro fundo on-chain, as pressões no mercado indicam riscos sérios no curto prazo.

Queda nas cotações do Ethereum

Os dados mostram que o preço do Ethereum recuou do seu topo histórico de cerca de US$ 4.968 e agora está em torno de US$ 2.980. Esse movimento negativo se acentuou à medida que houve uma maior pressão de vendas no mercado de criptomoedas. O gráfico atual sugere que a moeda está formando um “padrão de bandeira de baixa”, típico de momentos de retração. Essa estrutura começou a se formar desde outubro, quando o Ethereum já dava sinais de dificuldades, com uma sequência de máximas e mínimas em queda.

O rompimento da parte inferior desse padrão é um sinal preocupante. Se essa tendência se confirmar, a precificação pode chegar a US$ 2.620, representando uma queda adicional de cerca de 12%. Já se o preço cair abaixo de US$ 2.500, os investidores podem ver uma pressão ainda maior, embora todo esse cenário negativo possa ser revertido se o preço voltar a se manter acima da parte superior da bandeira.

Novo fundo on-chain da JPMorgan

A JPMorgan trouxe uma reviravolta positiva ao anunciar o lançamento de um fundo tokenizado, batizado de My OnChain Net Yield Fund (MONY), na rede Ethereum. Esse movimento posiciona o banco, que é uma das maiores instituições financeiras do mundo, na vanguarda da tokenização de ativos, ao lado de outros grandes nomes como BlackRock e Apollo Management. Atualmente, o Ethereum detém cerca de US$ 12,6 bilhões em ativos do mundo real tokenizados, solidificando sua posição como a principal infraestrutura para esse tipo de transação.

Jamie Dimon e o impacto no mercado

A escolha do Ethereum pela JPMorgan é ainda mais notável considerando o histórico do CEO Jamie Dimon. Ele foi um dos críticos mais contundentes do setor de criptomoedas por anos. Com a administração de mais de US$ 4 trilhões em ativos, o uso do Ethereum por parte da JPMorgan pode incentivar outras instituições a seguirem o mesmo caminho. Entre os possíveis candidatos, analistas mencionam bancos como Goldman Sachs e Bank of America, o que poderia ser um sinal de maior aceitação e adaptação das criptomoedas no setor financeiro tradicional.

Esses eventos mostram um enredo dinâmico para o Ethereum, misturando desafios de mercado e novas oportunidades. O cenário continua a evoluir e promete mais movimentações interessantes nos próximos meses.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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