Europol investiga R$ 288 milhões em criptomoedas de pirataria
A Europol, a agência de combate ao crime da União Europeia, trouxe notícias quentes sobre a pirataria digital. Recentemente, eles revelaram que rastrearam nada menos que R$ 290 milhões em criptomoedas relacionados a esse tipo de crime. Isso mostra como a atuação da agência é crucial no combate a atividades ilegais na internet.
Na mesma operação, foram identificados 69 sites envolvidos com pirataria. Além disso, outros 44 sites estão sob investigação, e 25 serviços ilegais de IPTV também foram alvo de ações. Esses números são impressionantes, especialmente quando pensamos na quantidade de pessoas que ainda recorrem a serviços piratas.
Para dar um exemplo da gravidade da situação, no ano passado, a Alemanha confiscou 50.000 bitcoins de um site de pirataria de filmes, o que equivale a cerca de R$ 24,5 bilhões. Isso deixa claro que as autoridades estão atentas e dispostas a agir.
Sites de pirataria atraem milhões de visitantes
Com o surgimento de plataformas de streaming, muita gente ainda prefere optar por serviços piratas que prometem entretenimento mais barato. Relatos indicam que o tráfego combinado dos 69 sites identificados pela Europol gera cerca de 11.821.006 visitantes anuais. É uma quantidade enorme de pessoas buscando por conteúdo ilegal.
Para enfrentar esse cenário, a Europol se uniu à EUIPO (Escritório da Propriedade Intelectual da União Europeia) e à Polícia Nacional da Espanha. Juntos, organizaram a chamada “Semana de Patrulha Cibernética de Crimes de Propriedade Intelectual”. Nesse período, trinta investigadores empregaram técnicas avançadas para localizar e investigar os sites em questão.
Além de identificar os sites, as autoridades não divulgaram quais domínios foram alvos, mas é um alívio saber que a ação está sendo feita.
Criptomoedas como método de pagamento
O grande foco da operação foi no uso de criptomoedas. A Europol observou que muitos criminosos têm abandonado os métodos de pagamento tradicionais, acreditando que as criptomoedas oferecem anonimato em suas transações.
O que surpreendeu foi a abordagem criativa dos investigadores. Eles usaram criptomoedas para pagar pelos serviços de pirataria, como se fossem clientes. Com essa tática, conseguiram rastrear outras contas e carteiras envolvidas. Essa estratégia não é comum, mas parece ter rendido bons frutos.
Embora não haja informações sobre confiscos imediatos nessa operação, os endereços identificados podem complicar a vida dos envolvidos. Agora, esses piratas encontrarão mais dificuldades em usar suas moedas, o que é um passo significativo na luta contra a pirataria digital.
Essas ações mostram como a combinação de tecnologia e investigação tradicional pode trazer resultados positivos e ajudar a proteger tanto os direitos autorais quanto os consumidores.





