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FBI arquiva caso contra fundador da Kraken

Uma investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre Jesse Powell, o fundador da Kraken, foi encerrada após dois anos, e ele já recebeu de volta seus celulares e notebooks que tinham sido apreendidos pelo FBI. Embora esse processo tenha começado durante o governo de Joe Biden, que promoveu uma ampla ofensiva contra o setor de criptomoedas, o caso em si não está diretamente relacionado a esse mercado.

Powell estava sob suspeita de interferir na gestão de uma ONG que ele mesmo fundou, destinada a promover as artes em Sacramento, na Califórnia. Essa ONG se chama Verge e, conforme o New York Times, ele enfrentou acusações de “invasão e perseguição digital” contra essa entidade.

Para defender-se, Powell abriu um processo civil contra a Verge, alegando que não houve perseguição e que a situação se resumia a um desentendimento sobre o acesso às contas da ONG nas plataformas Google e Slack.

Recentemente, ele protocolou documentos informando que a investigação foi totalmente arquivada e que os dispositivos devolvidos contêm informações que corroboram sua versão dos fatos. Powell desabafou que a ação do FBI em sua casa teve um impacto devastador, tanto pessoal quanto profissional. “É chocante pensar que isso foi baseado em acusações sem fundamento. Eu sabia que não tinha feito nada de errado e as provas obtidas mostram isso”, afirmou ele.

Situações como essa reforçam a importância de entender as nuances do setor de criptoativos, onde, muitas vezes, um mal-entendido ou um conflito interno pode gerar um alvoroço desnecessário.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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