Galaxy, Multicoin e Jump buscam US$ 1 bilhão para Solana
A Galaxy Digital, a Multicoin Capital e a Jump Crypto estão em conversas com investidores para reunir cerca de US$ 1 bilhão com o objetivo de criar uma tesouraria dedicada à Solana (SOL). Essa informação foi divulgada recentemente, e, se for concretizada, marcará a formação do maior fundo desse tipo voltado para a criptomoeda Solana.
De acordo com fontes que preferiram não se identificar, as empresas já contrataram a Cantor Fitzgerald LP para liderar o processo. A intenção é estabelecer uma empresa que gerencie criptoativos através da aquisição de uma empresa de capital aberto, que ainda não foi revelada. A Fundação Solana, uma organização sem fins lucrativos com sede na Suíça, também está apoiando essa iniciativa. A previsão é que essa transação seja finalizada até setembro.
Caso tudo se concretize, essa nova empresa poderá se tornar a maior reserva de Solana do mundo, superando a Upexi, que atualmente controla mais de 2 milhões de tokens, avaliados em aproximadamente US$ 415 milhões.
Empresas próximas ao ecossistema Solana
A Multicoin e a Jump já têm investimentos significativos no universo da blockchain Solana. No ano passado, a Galaxy Trading conseguiu levantar cerca de US$ 620 milhões para comprar Solana da falida exchange FTX.
O conceito de formar uma tesouraria de criptomoedas foi inspirado pela Strategy, de Michael Saylor, que já há cinco anos faz aquisições constantes de Bitcoin (BTC) e possui a maior reserva da moeda digital, avaliada em mais de US$ 70 bilhões. Esse modelo tem sido adotado por várias empresas ao redor do mundo, incluindo a brasileira Méliuz.
Nos últimos tempos, muitas empresas estão explorando estratégias para diversificar seus portfólios com criptomoedas além do Bitcoin. Desde o Ethereum (ETH) até a própria Solana, a ideia é que esses ativos complementem os caixas corporativos, permitindo não apenas aproveitar o potencial de valorização das criptomoedas, mas também mitigar riscos de depender de um único ativo.
Essas movimentações mostram como o interesse e a adaptação ao mercado de criptoativos estão se tornando cada vez mais relevantes para as empresas, que reconhecem a importância de diversificar suas estratégias financeiras.