Gestor cripto paga R$ 3,3 milhões em Bitcoin por resgate no Recife
A Polícia Civil de Pernambuco trouxe à tona um caso surpreendente envolvendo criptomoedas. Na quarta-feira, 13 de setembro, foi revelado que uma professora aposentada se tornou vítima de sequestro em março deste ano. O mais impressionante é que os criminosos exigiram um pagamento em Bitcoin como resgate. Durante uma coletiva de imprensa, as autoridades informaram sobre a prisão de quatro suspeitos, dois homens e duas mulheres, que supostamente estavam envolvidos nesse crime.
Tudo começou quando a quadrilha identificou que a professora era mãe de um gestor de criptomoedas, que eles estavam monitorando. Com essa informação, a turma acreditou que poderia lucrar ao pedir um resgate de 5 BTC, o que, na época, equivalia a impressionantes R$ 3,3 milhões. O delegado Jorge Pinto explicou que os criminosos acompanhavam o dia a dia do negociante e achavam que ele tinha um bom poder aquisitivo, o que os levou a optar por essa abordagem.
No dia do sequestro, em 21 de março, a professora foi ao Fórum Desembargador Benildes de Souza Ribeiro, localizado na Imbiribeira, Zona Sul do Recife. Um dos bandidos entrou no Fórum para observar as movimentações da mulher. Assim que ela saiu do local, foi capturada e levada para um cativeiro em Olinda, onde ficou 12 horas sob a vigilância dos sequestradores. O resgate foi pago pelo filho, em Bitcoin, e, depois disso, a professora foi libertada na região de Ouro Preto, também em Olinda.
As prisões foram efetuadas em locais diferentes, como Abreu e Lima, Olinda e até Extremoz, no Rio Grande do Norte. As mulheres detidas, segundo o delegado Pinto, devem ter sido responsáveis pela gestão do Bitcoin que foi recebido como parte do resgate. Isso complicou a rastreabilidade do dinheiro e dificultou a identificação da origem dos depósitos.
É uma situação preocupante, que traz à tona questões sobre a segurança no uso de criptomoedas e os riscos associados a elas. Informações como estas, você encontra somente aqui no portal A Cripto.