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Inflação explode na Argentina e adoção de criptomoedas dispara! Descubra como os argentinos estão “se virando”

A inflação na Argentina atingiu níveis estratosféricos, chegando a 276% ao ano, o que fez o país alcançar a maior taxa de adoção de criptomoedas do ocidente. Com essa situação econômica caótica, os argentinos estão buscando refúgio nas criptomoedas para proteger seu capital e fugir da desvalorização do peso.

Gráfico da Forbes mostra o índice de inflação na Argentina.
(Fonte/Forbes)

Por que os argentinos estão aderindo às criptomoedas em massa?

A inflação na Argentina está forçando a população a encontrar alternativas seguras para preservar seu dinheiro. Ao contrário de outros países, onde os investidores buscam a próxima criptomoeda que pode valorizar rapidamente, na Argentina a demanda é principalmente por stablecoins como a USDT, que tem paridade com o dólar americano. Isso ocorre porque as criptomoedas oferecem uma maneira mais prática e segura de guardar valor, em comparação com o dólar físico ou contas no exterior.

Dados da Forbes revelam que os argentinos são responsáveis por 2,5 milhões das 130 milhões de visitas às corretoras de criptomoedas. Esse comportamento reflete a desesperada busca por estabilidade financeira em meio à crise econômica.

Gráfico mostra os índices de adesão de criptomoedas na Argentina.
(Fonte/Forbes)

Javier Milei e a influência política na adoção de criptomoedas

O presidente argentino, Javier Milei, prometeu acabar com a inflação no país. No entanto, após sua vitória, a moeda local sofreu uma desvalorização significativa, resultando em uma inflação mensal de 25% em dezembro passado. Milei defendeu a livre concorrência de moedas, argumentando que não há razão para confiar no peso argentino quando existem opções mais estáveis como o dólar e o Bitcoin.

Mesmo com a queda recente da inflação, que foi de 4,2% em maio, os argentinos ainda estão cautelosos. A adoção de criptomoedas no país é 3,2 vezes maior que a média global, liderando as Américas, seguida pelos EUA (3,1x) e Canadá (2,8x).

As corretoras preferidas pelos argentinos

Outro dado interessante da Forbes é a preferência dos argentinos pelas corretoras Binance, eToro, BingX, HTX e Bitget. A Argentina é o maior público da Binance, superando EUA, Índia, Turquia e Brasil. Esse comportamento reflete a urgência dos argentinos em buscar plataformas confiáveis para realizar suas transações de criptomoedas.

Essa tendência não é exclusiva da Argentina. Países como a Turquia, que enfrenta uma inflação de 71,6%, também mostram um aumento significativo na adoção de criptomoedas. Isso demonstra que, em tempos de crise econômica, as criptomoedas se tornam uma alternativa viável para muitas pessoas ao redor do mundo.

Em resumo, a inflação na Argentina está impulsionando a adoção de criptomoedas como nunca antes visto. A combinação de uma inflação galopante e a busca por alternativas seguras de investimento está levando os argentinos a mergulharem no mundo das criptomoedas. Fique atento, pois essa tendência pode se espalhar ainda mais pelo mundo!

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Gustavo Morais

Jornalista, com pós-graduação em Produção e Crítica Cultural. Cerca de 20 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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