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Inflação nos EUA cresce 0,3% em setembro; Bitcoin estável

O Departamento de Estatísticas do Trabalho dos EUA divulgou na última sexta-feira os números da inflação americana. Em setembro, a inflação subiu 0,3%, e, nos últimos 12 meses, acumulou uma alta de 3%. Embora ainda esteja distante da meta de 2% estabelecida pelo Federal Reserve, o mercado aponta que um corte de 0,25% na taxa de juros pode ocorrer na reunião do dia 29 de outubro.

Esse cenário é um dos motivos pelos quais o Bitcoin se mantém estável na faixa dos US$ 110.000, subindo ligeiramente 0,3% nas últimas 24 horas. Isso é diferente de reações anteriores do mercado de criptomoedas a dados de inflação.

Inflação americana ainda acima da meta

Depois de um começo complicado em 2021, onde a inflação disparou para 9,1% no ano seguinte, o Fed tenta agora controlar os preços e levá-los para a meta de 2%. O relatório recente mostra que o custo de vida aumentou em 0,3% em setembro, resultando numa inflação anual de 3%.

O que chama a atenção é a diferença entre os setores: enquanto os preços de alimentos estão até abaixo da média geral, os combustíveis, como a gasolina, aumentaram 4,1% nesse mesmo período. Os serviços e produtos de energia, por sua vez, subiram 1,5% em setembro.

As expectativas são de que o Federal Reserve possa fazer esse corte na taxa de 0,25%. A ferramenta CME FedWatch aponta uma chance de 96,7%. Para dezembro, essa previsão de corte também é forte, com 94,1% de probabilidade, o que pode atrair investidores em busca de ativos de risco como o Bitcoin.

Bitcoin mantém-se estável frente à inflação

Diferente do que muitos esperavam, os números da inflação americana não tiveram impacto significativo no mercado de criptomoedas. O Bitcoin continua acima dos US$ 110.000, também com uma leve alta de 0,3% nas últimas 24 horas. Essa falta de reação se estende a outras criptomoedas, como Ethereum, BNB, XRP e Solana.

Ainda com o final de outubro se aproximando — um mês historicamente bom para o Bitcoin — a criptomoeda está mostrando uma queda mensal de 3,6% até agora. Como o mercado já considera o esperado corte na taxa de juros, a expectativa é que a reunião do Fed não traga grandes surpresas, a não ser que seu presidente Jerome Powell traga alguma novidade significativa durante a coletiva de imprensa.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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