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Irmãos Winklevoss prevêem quando Bitcoin chegará a US$ 1 milhão

Os irmãos Winklevoss, famosos no mundo das criptomoedas e fundadores da exchange Gemini, estão com a expectativa lá em cima: eles acreditam que o Bitcoin pode chegar a US$ 1 milhão por unidade. Esse otimismo vem, segundo eles, da ideia de que o Bitcoin está a caminho de substituir o ouro.

Em uma conversa descontraída com a CNBC, Tyler Winklevoss relembrou como a trajetória do Bitcoin evoluiu desde que lançaram a plataforma, mais de dez anos atrás. Ele citou uma entrevista que deram em 2015, quando a moeda digital estava sendo negociada a apenas US$ 350. Hoje, o preço já passa os US$ 116 mil.

“Achamos que ainda pode rolar uma multiplicação por 10 a partir daqui”, comentou Tyler. Para ele, o futuro do Bitcoin é brilhante, e em uma década, as pessoas poderão olhar para trás e perceber que ainda estava tudo muito cedo.

Além disso, Tyler acredita que o Bitcoin pode ser o novo ouro. “Estamos apenas começando, e vemos o Bitcoin valendo US$ 1 milhão se ele realmente substituir o ouro”, disse. Desde 2014, os irmãos vêm investindo neste mercado, um pouco depois de se tornarem fãs da criptomoeda.

A exchange Gemini fez sua estreia na Nasdaq recentemente, com ações precificadas a US$ 28. Logo após o lançamento, as ações abriram com preço de US$ 37,01, avaliando a empresa em US$ 4,4 bilhões. Embora agora esteja na faixa dos US$ 34, a estreia foi bem recebida.

Bitcoin como reserva de valor

No entanto, não é só o preço do Bitcoin que interessa aos Winklevoss. Cameron, o irmão, acrescentou que vê o Bitcoin mais como uma reserva de valor ao invés de um meio de pagamento. Isso é uma opinião que diverge de outros defensores, como Jack Dorsey, cofundador do Twitter.

“Não acreditamos que precise ser usado para transações, assim como você não vai comprar um café com ouro”, afirmou Cameron. Essa visão de que o Bitcoin pode ser um tipo de ‘ouro digital’ tem ganhado força entre investidores.

Vale destacar que eles não estão sozinhos nessa aposta. Outros nomes pesados do setor, como Tom Lee, da Fundstrat, acabaram fazendo previsões parecidas, sugerindo que o Bitcoin pode chegar a US$ 200 mil até o final do ano. Arthur Hayes, cofundador da BitMex, colocou a meta ainda mais alta, prevendo US$ 250 mil até 2025.

Atualmente, o Bitcoin está cotado a US$ 115.867, mostrando uma leve alta de 0,8% nas últimas 24 horas e subindo mais de 4% na última semana. Apesar disso, ele ainda está 6% abaixo do seu recorde histórico de US$ 124.128, alcançado em agosto.

No meio de tantas previsões e movimentações do mercado, o cenário para o Bitcoin continua chamando a atenção e gerando expectativas. O que pode estar reservado para o futuro da maior criptomoeda do mundo?

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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