Recentemente, a Itaú Asset, parte do banco Itaú e famosa por administrar mais de R$ 1 trilhão em ativos, fez uma movimentação interessante. Contratou o economista João Marco Braga da Cunha, que tem uma bagagem como ex-gestor na Hashdex, para comandar uma nova equipe voltada para investimentos em criptomoedas.
Essa iniciativa faz parte da estrutura de Multimesas da gestora, sob a liderança de Arlindo Penteado, que já conta com cerca de R$ 117 bilhões sob sua gestão. A nova área deve trazer no futuro uma variedade de produtos relacionados a criptoativos, abrangendo desde opções mais estáveis, como renda fixa, até alternativas focadas na volatilidade típica das moedas digitais.
Cunha destacou que o mercado de criptomoedas é relativamente novo e cheio de oportunidades. Ele explicou que, apesar da volatilidade, esse mercado oferece um espaço único para a geração de alfa, ou seja, para obter retornos acima da média, especialmente devido à presença significativa de investidores de varejo.
Atualmente, a Itaú Asset já possui produtos relacionados a criptomoedas em seu portfólio. Um deles é o ETF BITI11, que segue o índice Bloomberg Galaxy Bitcoin. Além disso, tem o fundo de previdência Itaú Flexprev Bitcoin, que destina até 40% de seus recursos para o BITI11. Juntas, essas iniciativas já atraíram quase R$ 850 milhões em aplicações.
O banco também está facilitando a vida dos investidores que desejam comprar criptomoedas diretamente. Em abril, eles expandiram a oferta para incluir cinco ativos: Bitcoin, Ethereum, XRP, Solana e a stablecoin USDC. E as novidades não pararam por aí; em agosto, anunciaram que outras criptos, como Chainlink, Avalanche, Litecoin, Aave e Polygon, estariam disponíveis para negociação.
Esse movimento traz uma nova dinâmica ao mercado financeiro brasileiro, permitindo que mais pessoas tenham acesso aos criptoativos. É um passo interessante para quem busca diversificar seus investimentos e se aventurar no mundo das criptomoedas, que a cada dia ganha mais espaço.
