Itaú prevê BTC a R$ 800 mil até o fim do ano
O Itaú Unibanco acaba de soltar um relatório muito interessante sobre o valor do Bitcoin (BTC) e como anda o mercado de criptomoedas. Segundo os analistas do banco, o BTC pode alcançar até R$ 800 mil ainda este ano. Isso parece otimista, mas é baseado na expectativa de que o mercado está se recuperando após um período de bastante volatilidade.
Os especialistas do Itaú destacam que o Bitcoin está perto de níveis técnicos bem importantes. A resistência principal está em R$ 670 mil, que é o pico histórico em reais. Caso essa barreira seja rompida, poderíamos ver um avanço significativo para marcas de R$ 744 mil e até R$ 853 mil.
Esses números não vêm do nada. Durante agosto, o mercado teve uma mistura de resultados: enquanto o Bitcoin e o Ripple enfrentaram quedas, o Ethereum e Solana tiveram uma valorização robusta. Isso tudo leva o Itaú a crer que uma nova alta do Bitcoin está a caminho, reacendendo seu papel de líder nos preços.
Valor do BTC na avaliação do Itaú
O relatório também analisa o Nasdaq Crypto Index (NCI), que mede o desempenho das principais criptomoedas. Em agosto, o índice não conseguiu passar dos 6.445 pontos, sua máxima histórica. Agora, precisa superar esse valor para mirar patamares mais altos, como 7.770 e 9.300 pontos. Se não conseguir, o risco de uma correção pode levar a uma queda até 5.590 pontos.
O Bitcoin representa mais de 70% do NCI, seguido por Ethereum, Ripple e Solana. Isso significa que qualquer grande movimento do BTC pode balançar todo o mercado. Apesar das oscilações, o Itaú ressalta que essa volatilidade pode ser uma oportunidade para investidores que buscam entrar nesse mundo dos ativos digitais.
ETH e o papel das altcoins
Embora a atenção esteja voltada para o Bitcoin, o relatório também menciona o desempenho do Ethereum (ETH). Negociando próximo da sua máxima histórica em reais, o ETH é visto como uma forte candidata para liderar o próximo movimento de alta. Se conseguir ultrapassar R$ 26,2 mil, pode rapidamente avançar para R$ 30,8 mil e até R$ 49 mil.
A migração do Ethereum para o modelo de consenso Proof of Stake, que reduz o consumo de energia, tem dado força à moeda. Além disso, a expectativa pela aprovação de ETFs de ETH nos Estados Unidos pode atrair bilhões em investimentos institucionais.
Outro ativo que vem chamando atenção é a Solana, que está em uma trajetória de alta. Caso rompa as resistências atuais, a criptomoeda pode chegar até R$ 1.611. O Ripple, por sua vez, precisa superar R$ 20,50 para entrar em um cenário mais otimista.
ETFs e acessibilidade para investidores
O Itaú também avaliou os ETFs listados na B3, que replicam o desempenho de diferentes criptomoedas. Entre eles estão o HASH11, que segue o Nasdaq Crypto Index, e o BITH11, que reflete o valor do BTC. Ambos ainda enfrentam algumas barreiras, mas podem ganhar força se o mercado internacional se mantiver otimista.
O ETHE11, que acompanha o Ethereum, deve avançar com a força do próprio ativo. Superando R$ 80,15, pode buscar níveis de R$ 94,30 e R$ 149,80. Esses ETFs são uma ótima opção para quem quer se expor ao mercado de criptomoedas sem lidar com os riscos da custódia direta. Além disso, oferecem liquidez e estão sujeitos à regulação local, o que traz mais segurança aos investidores.