Juventus recusa proposta de US$ 1,3 bilhão da Tether
A Tether, conhecida por suas stablecoins, fez uma proposta para comprar a Juventus, um dos clubes mais tradicionais do futebol italiano. Mas, para a surpresa de muitos, a oferta foi imediatamente rejeitada pelos atuais proprietários do clube, a holding Exor, da família Agnelli.
No último sábado, a Exor confirmou que seu conselho de administração decidiu, de maneira unânime, não aceitar a proposta de US$ 1,3 bilhão para adquirir 65,4% das ações da Juventus. No comunicado, a holding destacou que não tem interesse em vender suas ações a ninguém, incluindo a Tether, que está sediada em El Salvador. A Exor reafirmou seu compromisso com o time, que faz parte de sua história há mais de um século, e enfatizou que continuará apoiando a nova gestão na busca por resultados positivos tanto dentro quanto fora de campo.
A Proposta da Tether
Na sexta-feira, a Tether apresentou seu plano de compra, mas a resposta não poderia ter sido mais clara. O CEO da Tether, Paulo Ardoino, expressou sua conexão emocional com o clube, comentando que a Juventus sempre fez parte de sua vida. Para ele, o time representa lições valiosas de compromisso, resiliência e responsabilidade.
Vale lembrar que isso não é um movimento isolado da Tether. Apenas em fevereiro, a empresa já tinha adquirido uma participação minoritária na Juventus, que compete na Série A, a principal liga de futebol da Itália. Essa ação faz parte de uma estratégia maior da Tether de diversificar seus investimentos fora do mercado de criptomoedas. Recentemente, a Tether também investiu em uma empresa de robótica e adquiriu ações de uma plataforma de vídeos.
Essa recusa da Exor vem em um momento de grande movimentação no futebol e no mundo das criptomoedas, mostrando como as duas áreas podem se entrelaçar. As interações entre clubes e empresas de criptomoedas devem continuar a crescer, trazendo novas oportunidades e, quem sabe, mais propostas no futuro.





