O mercado brasileiro de criptomoedas continua se movimentando, e uma novidade quente é a chegada do AUSD, um dólar digital desenvolvido pela fintech Agora. Com mais de US$ 200 milhões em capitalização, esse ativo é 100% lastreado pelas reservas da empresa, que incluem títulos do Tesouro Americano, acordos de recompra e caixa.
O legal do AUSD é que ele funciona em 15 blockchains, como Ethereum, Solana e outras. Isso garante que ele siga o padrão ERC-20, o que facilita sua integração em diversas operações financeiras, sempre de forma segura e em tempo real.
Essa listagem no Mercado Bitcoin surge em resposta à crescente demanda dos brasileiros por moedas digitais que têm lastro. Um relatório da Chainalysis mostra que mais de 90% das transações de criptoativos no Brasil envolvem stablecoins. Fabricio Tota, VP de Cripto Affairs do MB, comenta que o Brasil se destaca como a “força motriz da economia cripto” na América Latina.
Tota reforça que o AUSD é um projeto notável, alinhado à visão do Mercado Bitcoin. A empresa já lista stablecoins que seguem outros padrões, como o euro e o iene.
Em julho de 2025, a Agora anunciou uma rodada de financiamento da Série A, arrecadando US$ 50 milhões. Essa confiança do mercado reforça a proposta institucional do AUSD, que se diferencia de outras stablecoins por ter um padrão mais robusto e ainda dividir sua receita com as empresas parceiras.
O foco da Agora é se tornar uma parceira vital para fintechs, bancos e protocolos cripto que querem explorar o potencial das stablecoins. Facundo Werning, Head LATAM da Agora, menciona que o crescimento do AUSD e a presença da Agora no Brasil são reflexos da consolidação rápida das stablecoins na infraestrutura financeira global. O Brasil, nesse cenário, acredita-se ser um dos principais centros de inovação e adoção do consumidor.
E agora, o AUSD já faz parte do portfólio de mais de 800 ativos digitais disponíveis no Mercado Bitcoin. Está tudo pronto para negociação na plataforma.
