A Kalshi, uma plataforma de mercados de previsão e principal concorrente do Polymarket, tem enfrentado uma batalha judicial nos Estados Unidos. Os reguladores do estado de Connecticut estão fiscalizando a empresa, mas, recentemente, a Kalshi teve um pequeno triunfo no tribunal. A justiça autorizou a suspensão das ações de fiscalização enquanto analisa o caso.
Um dado interessante é que um dos fundadores da Kalshi é a brasileira Luana Lopes Lara, de 29 anos. Ela se destacou como a bilionária mais jovem do mundo, construindo sua fortuna a partir do zero. Formada em Ciência da Computação pelo MIT, Luana tem uma trajetória bem diversificada. Antes de se envolver com finanças, ela estudou balé e até trabalhou como bailarina na Áustria. Em 2018, juntou forças com o libanês Tarek Mansour, também ex-aluno do MIT, para fundar a Kalshi.
Toda essa história começou com uma ação do Departamento de Proteção ao Consumidor de Connecticut, que, no início de dezembro, emitiu notificações de “cessar e desistir” não só para a Kalshi, mas também para outras plataformas como Robinhood e Crypto.com. O argumento era de que essas empresas estariam oferecendo apostas esportivas sem a devida licença.
O juiz federal Vernon Oliver decidiu que o DCP deve suspender suas ações contra a Kalshi enquanto o tribunal analisa a solicitação da empresa para uma medida cautelar. A Kalshi alega que seu produto é um derivativo financeiro, supervisionado pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC). Portanto, segundo eles, as leis de jogo do estado não se aplicam, e Connecticut estaria extrapolando seus limites.
Agora, as autoridades de Connecticut têm até o dia 9 de janeiro para responder ao pedido da Kalshi. A empresa, por sua vez, terá até o final de janeiro para apresentar argumentos adicionais, com uma audiência marcada para fevereiro. É uma situação cheia de nuances e que pode impactar o futuro da plataforma e do mercado de previsões.
