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Mexc chega ao Brasil e visa impulsionar projetos de criptomoedas

A MEXC, uma troca de criptomoedas asiática, acaba de desembarcar oficialmente no Brasil. Esse movimento é um passo importante para a empresa, que busca se firmar na América Latina, um mercado bem receptivo a inovações. Em uma conversa descontraída com a Exame, André Sprone, gerente de crescimento da MEXC para a região, contou um pouco sobre os planos da empresa por aqui.

Ele comentou que Brasil e América Latina estão cheios de projetos de criptomoeda surgindo e que a MEXC quer dar aquela força. “Estamos aqui para apoiar as iniciativas locais com educação, produtos e uma plataforma para lançar novos tokens”, destacou. André ainda mencionou que o Brasil não é mais um mercado em potencial, mas sim um lugar onde as coisas estão realmente acontecendo.

Quando se trata dos investidores brasileiros, a conversa não é tão simples. André observou que muitos estão negociando altcoins e stablecoins. Ele explicou que essas moedas digitais estão sendo usadas no cotidiano e que a MEXC tem um papel ativo em promover desenvolvedores. “Vamos além do básico. É preciso acompanhar projetos e facilitar o fluxo de listagem. Não adianta chegar na exchange, pagar e listar”, comentou ele.

André também fez uma análise interessante sobre o mercado brasileiro de cripto. Segundo ele, o Brasil passou por ciclos diferentes nos últimos anos, desde a criação de blockchains até a variedade de tokens que vemos hoje. “O mercado está surpreendentemente diversificado”, afirmou.

A MEXC já se juntou a outras exchanges que atuam no Brasil e, segundo Sprone, o cenário por aqui é bem competitivo. Com mais de quatro mil tokens disponíveis na plataforma, a MEXC oferece diversos serviços, incluindo tokenização e pagamentos. Ele acredita que o potencial do mercado ainda está sendo explorado. “Converter de outras exchanges é fácil, e nossos atrativos podem trazer mais usuários por aqui”, disse.

Falando sobre o futuro, André apontou que ainda há espaço para a adoção institucional de altcoins. Ele observou que, apesar da hesitação do Banco Central em relação ao Bitcoin, os governos estão cada vez mais interessados em reservas dessa moeda. No entanto, o movimento do varejo ainda precisa ganhar força antes que possamos falar de uma “altseason”, aquela temporada em que as altcoins ganham destaque.

Recentemente, um relatório da Dune Research mostrou um crescimento impressionante nos fluxos anuais de exchanges de criptomoedas na América Latina, que aumentaram nove vezes em três anos. O cenário está mudando, e a MEXC parece pronta para surfar essa onda.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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