Níveis de preço do Bitcoin a observar com BTC a US$ 110 mil
Os desafios do Bitcoin têm deixado muitos investidores ansiosos. Recentemente, a moeda se deparou com uma forte resistência na casa dos US$ 110.000, e isso já aconteceu algumas vezes. Essa repetida dificuldade em conseguir se manter acima desse patamar pode indicar que os investidores, conhecidos como touros, estão tendo dificuldades para sustentar os preços mais altos.
Na última quinta-feira, quando saíram dados de emprego nos Estados Unidos que surpreenderam positivamente, as expectativas de cortes nas taxas de juros antes de setembro diminuíram. Isso acabou pesando no desempenho do Bitcoin. Assim, a moeda já enfrenta a sua terceira recusa em superar a barreira dos US$ 110.000 desde que atingiu a máxima histórica em maio. Essa situação levantou dúvidas sobre a capacidade da criptomoeda de continuar sua trajetória de crescimento.
Possíveis quedas para o preço do Bitcoin
Historicamente, quando o Bitcoin enfrenta diversas rejeições próximas às suas máximas históricas, acaba ocorrendo uma correção acentuada nos preços. Por exemplo, em janeiro, a moeda foi rejeitada várias vezes na faixa de US$ 107.000, que está bem próxima de sua máxima anterior de US$ 109.000. Isso culminou em uma queda de 14% em um período de duas semanas. Esse padrão se repetiu ainda mais recentemente, mostrando um episódio de queda de 18% em apenas dez dias após situações semelhantes.
Diante desses dados, a expectativa é que o preço do Bitcoin possa sofrer uma nova correção entre 14% e 18% se a história se repetir. Além disso, indicadores técnicos, como as divergências de baixa no índice de força relativa (RSI), estão apontando uma resistência significativa em US$ 110.000. E para piorar a situação, o volume elevado de ordens de venda próximo a essa faixa de preço e a estabilização das taxas de financiamento no mercado futuro mostram que muitos investidores estão realizando lucros e hesitando em entrar no mercado.
Níveis de preço cruciais para o Bitcoin
Atualmente, dados mostram que o preço do Bitcoin está em torno de US$ 109.100. Os US$ 110.000 continuam sendo um ponto crítico. Para que os touros consigam seguir adiante, é necessário ultrapassar esse nível. Acima disso, há uma forte resistência na faixa entre US$ 110.000 e US$ 112.000, onde a pressão vendedora também se concentra.
Se o mercado não conseguir romper esse teto, é provável que os ursos, investidores que apostam na queda do ativo, tentem empurrar o preço ainda mais para baixo. Um ponto importante a ser observado está entre US$ 107.500 e US$ 106.000, onde as médias móveis se encontram e formam uma nova resistência.
Outro ponto de atenção são as mínimas regionais, que vão de US$ 105.200 até o psicológico US$ 104.000. Um trader, conhecido como KillaXBT, destacou que se o Bitcoin perder o suporte entre US$ 108.000 e US$ 107.500, pode ocorrer uma correção maior. No entanto, mantê-los pode abrir caminho para novas máximas nas semanas seguintes.
Atualmente, o mapa de liquidações mostra um grande aglomerado de liquidez logo acima de US$ 110.000. Se esse nível for rompido, pode ocorrer um “short squeeze”, ou seja, muitos vendedores que apostaram na queda do ativo terão que fechar suas posições, o que poderia elevar o preço para a faixa de US$ 114.000.
Enquanto isso, há ordens de compra significativas na região de US$ 108.000, e outros agrupamentos de liquidez estão entre US$ 107.700 e US$ 105.000.
Essas informações importantes ajudam a entender melhor os movimentos do Bitcoin, algo cada vez mais relevante no cenário financeiro atual, especialmente com a crescente popularidade das criptomoedas no Brasil e no mundo.