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Paraguai pode antecipar Brasil e incluir bitcoin em reservas

Recentemente, surgiram boatos de que o Banco Central do Paraguai pode ter discutido a possibilidade de incluir o bitcoin em suas reservas. Embora não haja confirmação oficial, as especulações começaram a ganhar força nas redes sociais, especialmente no X, anteriormente conhecido como Twitter.

Um dos principais responsáveis por espalhar essa informação foi o influenciador CryptoRover, que possui 1,3 milhão de seguidores. Ele afirmou que a reunião ocorreu no dia 2 de outubro e que o banco estava avaliando a compra de bitcoin para suas reservas. Essa pauta é bem relevante, considerando o crescente interesse de vários países em adotar criptomoedas.

Apesar do alvoroço, é importante ressaltar que o Paraguai ainda não possui uma regulamentação específica sobre a aquisição de bitcoins pelo banco central. Isso deixa a situação em um cenário meio nebuloso, mas mostra que o tema está em pauta, gerando debates importantes entre autoridades internacionais.

No passado, o congresso paraguaio até discutiu a ideia de regular a mineração de bitcoin para atrair mais empresas para o país, mas essa proposta não saiu do papel. Agora, se o Banco Central realmente estiver considerando essa possibilidade de compra, ele pode estar seguindo a tendência global que começou a ganhar traction com El Salvador.

Por aqui, o plano do Brasil de ter um percentual de suas reservas em bitcoin ainda está tramitando no Congresso. Enquanto isso, a população fica de olho nas movimentações para ver como as criptomoedas estão sendo adotadas nos comércios locais.

“Não temos como criar um Pix transfronteiriço que unifique pagamentos do Mercosul”

Em um evento que aconteceu no dia 23 de setembro de 2025, o analista do Banco Central do Brasil, Moacyr Aquino, falou sobre a complexidade de criar um sistema de pagamentos interoperável no Mercosul. Segundo ele, ainda não existem planos concretos para um Pix transfronteiriço.

Aquino enfatizou que a questão da interoperabilidade é extremamente complicada, ainda mais considerando a diversidade de moedas que circulam na região, como pesos e guaranis. Ele explicou que conectar os bancos centrais de diferentes países para fazer esse sistema funcionar vai além do que se pode imaginar.

Ele também mencionou algumas “soluções de mercado” que estão sendo criadas. Isso significa que, caso não haja a tão esperada interoperabilidade, empresas e comerciantes podem implementar soluções próprias, incluso a necessidade de ter contas em reais para facilitar o comércio.

E aí, entra o bitcoin, que, por ser uma moeda digital descentralizada, permite transações rápidas e globais, o que pode ser mais eficiente do que o sistema atual de pagamentos do Brasil. O que se percebe é que enquanto o debate avança, as criptomoedas continuam conquistando espaço e relevância no cenário financeiro do continente.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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