A partir desta quarta-feira, dia 1º, o sistema de pagamentos instantâneos do Brasil, o Pix, ganhou uma nova funcionalidade super importante: agora é possível contestar transações. Essa novidade chega para ajudar na identificação de fraudes, golpes e cobranças indevidas em sua conta.
O Banco Central (BC) anunciou que essa função visa facilitar o processo de contestação de maneira totalmente digital. Assim, caso você se depare com alguma transação suspeita ou não reconhecida, consigo resolver tudo pelo aplicativo do banco. Legal, né?
Essa nova ferramenta faz parte do que eles chamam de Mecanismo Especial de Devolução (MED). A contestação pode ser feita diretamente pelo app, o que deve agilizar a suspensão de valores na conta do golpista. E olha que interessante: se você contestar uma transação, a informação é enviada imediatamente para o banco que administra a conta da pessoa que te aplicou o golpe. Eles têm a obrigação de bloquear os valores, se houver.
Quem falou sobre isso foi o Breno Lobo, que é chefe adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC. Ele comentou que essa medida aumenta as chances de você ter seu dinheiro de volta em até 11 dias. Contudo, é bom ficar atento, porque essa função não se aplica a erros de digitação ou desacordos comerciais.
Depois que o bloqueio é feito, os bancos envolvidos têm até sete dias para analisar a contestação. Se eles confirmarem que foi realmente uma fraude, o dinheiro volta direto para você.
O Banco Central ressalta que esse aprimoramento no Pix faz parte de um esforço contínuo para reforçar a segurança do sistema. Desde que foi criado, o Pix vem recebendo atualizações para se tornar cada vez mais confiável, especialmente frente ao aumento de golpes na internet.
Para facilitar ainda mais a vida, todos os aplicativos financeiros que oferecem o Pix devem ter o botão de contestação ativado. Assim, você pode agir rapidamente sem precisar fazer ligações ou passar por perrengues. É mais uma ferramenta para aumentar sua segurança nas transações.
