Polícia investiga mineração de criptomoedas como lavagem em SC
A Polícia Civil de Santa Catarina, mais especificamente em Blumenau, deu início a uma nova operação para investigar um suposto esquema de lavagem de dinheiro ligado à mineração de criptomoedas. A ação aconteceu na última terça-feira (22) e teve como objetivo principal combater o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro.
Na manhã de terça, o Departamento de Investigação Criminal (DIC Blumenau) foi às ruas e cumpriu quatro mandados de busca e apreensão contra três homens. As buscas foram realizadas em cidades como Balneário Camboriú, Itapema e Porto Belo, onde os investigados estavam. O resultado das investigações levou à apreensão de vários veículos e outros itens, além dos documentos que podem ajudar na elucidação do caso.
Operação revela movimentação impressionante de R$ 230 milhões
Dados revelados pelas autoridades mostram que essa nova operação é um desdobramento de outra que começou em 2023. Detalhes sobre o nome desta nova fase não foram divulgados, mas a Polícia Civil analisou informações extraídas dos celulares apreendidos na primeira ação. Isso levou à descoberta de que parte do dinheiro ganho com o tráfico de drogas estava sendo lavado através das máquinas de mineração de criptomoedas.
As estimativas indicam que o grupo criminoso pode ter movimentado mais de R$ 230 milhões em seus esquemas. A análise do material apreendido deve trazer mais clareza sobre como esses processos estavam ocorrendo.
Mais apreensões: veículos e eletrônicos
Diante das evidências coletadas na primeira fase da operação, o delegado responsável solicitou novas ordens de busca e apreensão, além de atropelar sigilos fiscais, bancários e telefônicos dos suspeitos. Com a aprovação do Ministério Público, as solicitações foram aceitas pela Justiça.
Na terça-feira, as novas buscas resultaram em apreensões significativas nas moradias dos investigados. Quatro veículos, diversos aparelhos de telefone, equipamentos eletrônicos, dinheiro em espécie e uma série de documentos foram confiscados. A polícia agora está analisando todo esse material para entender melhor como o esquema funcionava e agir contra essa prática criminosa.
Importante mencionar que, até o momento, não foram divulgadas apreensões de carteiras ou máquinas de mineração de criptomoedas nesta fase da operação. As investigações continuam, e as autoridades buscam identificar outros envolvidos nesse esquema.